Fui ao Rio de Janeiro assistir à abertura do Festival de Cinema e, para minha surpresa, o traje pedido era... black tie. Como conheço bem a cidade resolvi, antes de me meter num longo de gala, ligar para algumas amigas cariocas para saber se era para levar a indicação do dress-code a sério. Elas morreram de rir: “Claro que não. No Rio, black tie é caô! O pedido é posto só para que o povo não apareça de chinelo”.
Este é um trecho de uma matéria do site IG na coluna Chic da Gloria Kalil
Acho uma tremenda falta de senso se alguém diz uma coisa querendo que se entenda outra. Como pode pedir um traje, mas no fundo querer dizer outro traje? Então quando der um endereço, devemos entender que o local é outro? Quando no convite constar um determinado motivo, devemos saber que a razão é diferente daquela expressa?
Em nome de uma cultura, resolveu-se dar nome de CAÔ à falta de elegância e respeito.
Vemos artistas numa cerimônia, recebendo prêmios de um Festival de Cinema, que certamente será visto por algumas pessoas no resto do mundo, e onde devia haver um ar de requinte, havia um ar de desleixo. Veja a foto: Dan Stulbach estava de jeans e paletó, o produtor Ramalho de terno, Tammy Calafiore de vestido curto de festa, Jabor de smoking aliviado, Mariana Lima de longo, Elke Maravilha de calças compridas e botas, Jayme Matarazzo de paletó de smoking com camisa xadrez colorida, e Marco Nanini de paletó de tweed! (descrição do site). Que coisa horrível!!!
Além de tudo, o competentíssimo ator Miltom Gonçalves, com seu vozeirão, errou feio e duplamente no vestir de um apresentador, pois além de não usar o smoking que o convite pedia, usou um terno claro num evento durante a noite.
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