terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O Capim

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
-Quantos rins nós temos?
-Quatro! - Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante,... daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.

-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.


O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala.
O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.


Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'... 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.


A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou "acreditarem" que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...


E haja capim!!!

Evolução


Designers criam sistema de segurança nas estradas

Batizado de Transparentius, o sistema permite ao motorista que segue atrás de um caminhão "enxergar" se a estrada está livre para ultrapassagens.

Quem costuma dirigir em estradas sabe como é perigoso ultrapassar um caminhão. Entra curva, sai curva, não é fácil enxergar se há carros vindo na outra direção e concluir a manobra com segurança.

Foi pensando nisso que um estúdio de design industrial e gráfico da Rússia criou o Transparentius.

O sistema conta com uma câmera, que grava tudo o que está acontecendo na frente do caminhão, e com um projetor, responsável por exibir as imagens na parte de trás do veículo, fazendo com que o motorista que vem logo atrás veja com clareza se o caminho está livre, antes de fazer a ultrapassagem.

O sistema praticamente transforma o caminhão num objeto "transparente" para o motorista de qualquer veículo que estiver "seguindo" um caminhão - o que explica o nome "Transparentius". Criada pelo Art Lebedev Studio, a tecnologia ainda não saiu do papel. A empresa ainda estuda quais serão os melhores equipamentos para fazer a projeção, sem que a imagem sofra com o reflexo da luz do sol.

Por Época NEGÓCIOS Online

Nota nossa: a tecnologia e a inovação estão sendo aplicadas em quase todos os campos do mundo inteiro; mesmo assim a Fifa continua não aceitando aplicá-las nos campos do futebol.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Erraram o nome



Mais uma da série "Placas e Faixas" com o agravante de que é uma placa oficial. (com a ajuda do Leonardo Cabral)
Pesquisando temos que Tarcísio de Almeida Miranda, nascido em 18/2/1884, na cidade de Campos - RJ, falecido em 1/9/1958, foi Delegado de Polícia - Campos, Agricultor, Industrial e como político exerceu os mandatos de Vereador, Vice-governador - 1951 a 1955 e Senador - 1955 a 1958.
fonte: http://www.senado.gov.br/sf/senadores/senadores_

sábado, 26 de dezembro de 2009

Erro no alto

Um erro grosseiro quanto a tornar alguma coisa automática, encontrado numa faixa de propaganda colocada em uma esquina de nossa cidade.
Se não sabe como escrever, pergunta - não é nenhuma vergonha não saber tudo.
Ou então faça como o chefe que queria marcar uma reunião para sexta-feira, mas não sabendo como se escrevia ...
marcou para quinta-feira mesmo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Alguns erros

Numa cerimônia de colação de grau acontecida na última segunda, 21/12, observamos alguns pontos negativos que passamos a relatar:
um dos componentes da mesa, que não foi chamado de surpresa, estava completamente destoante dos demais: todos estavam de terno e gravata, exceto a “figura” que trajava uma camisa pólo preta. Será que não teve tempo de providenciar a vestimenta correta, ou não teve dinheiro para tanto, ou não tinha noção mesmo???
um dos homenageados, que tinha lugar de destaque à frente da platéia e que recebeu uma placa de homenagem dos formandos estava trajando roupa de ginástica, o que revoltou até mesmo os próprios formandos
a oradora de uma das turmas (eram três) não pronunciava o “s” das palavras que estavam no plural, tornando seu discurso muito ruim, pois todos passam a prestar atenção em seus erros e não em sua mensagem. O escolhido para ser “orador da turma” precisa saber falar, ter razoável dicção e a turma tem a obrigação de verificar que aquele mensageiro tem todas as condições de bem representá-los.
O ordenamento das bandeiras (foto acima) estava errado: a do Brasil (1) estava certa no meio; a do Estado do Rio, deveria estar à direita da n° 1 e a do município estar à esquerda da n° 1. Na foto vemos, na parte de cima os números que representam o ordenamento que está apresentado e na parte de baixo o que deveria ser, ressaltando sempre que o posicionamento deve ser observado estando a pessoa a de frente para o público.
Abaixo mostramos a ordem que estava errada (números na parte de cima) e o ordenamento que deveria ser na numeração abaixo da foto.


Também postamos o esquema de como está (errado) e depois como deveria estar para estar correta a ordem.




quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Elegância

Conheci ontem e recomendo: loja Bella Demais no Campos Shopping. Roupas diferenciadas para mulheres que querem vestes mais formais e elegantes, mesmo que sejam casuais.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Fora do tom

Estivemos neste final de semana na vizinha cidade de Macaé numa cerimônia de Colação de Grau de alguns jovens Engenheiros.

Como não podia deixar de ser nos detivemos em detalhes que todos vêem, mas poucos percebem onde está o erro, só notando após alguém comentar:

1. como havia pouquíssimo espaço no pequeno palco para a mesa, os formandos, o púlpito e as bandeiras - que devem ficar à direita do palco -, e os concluintes queriam fazer uma projeção de fotos num telão (parede), as bandeiras foram colocadas por trás dos formandos(errado) para que houvesse espaço para a tal projeção, a qual sequer aconteceu por falha no equipamento disponibilizado para tanto;

2. a “empresa” contratada para a organização do evento (na realidade era apenas uma mulher e um rapaz) colocou na mesa aquelas garrafinhas plásticas de água mineral e taças de champagne – questionamos e pedimos que pelo menos fossem retiradas as garrafas pois não ficava bem tal prática. A “empresa” nos atendeu, embora contrariada, e afirmou que há 15 anos faz a mesma coisa sem que ninguém jamais tivesse questionado (?!?!?!)

3. a pessoa (aquela segunda da “empresa”) encarregada de operar o som, não conseguiu, durante todo o evento, corrigir os problemas decorrentes do uso dos microfones, ficando, ora alto demais, ora baixo demais e na maior parte do tempo com eco, o que era muito desconfortável.

4. havia uma fotógrafa trabalhando no evento, que, independentemente de ser ou não competente em seu ofício, pecou e muito pela vestimenta: a impressão que eu tive é que ela estava em sem trabalho cotidiano, ou que tinha colocado uma roupa para ir à padaria da esquina e resolveu ir trabalhar na cerimônia de colação de grau (e também na festa logo após) para a qual tinha sido contratada. Usava uma roupa bege que parecia ser um macacão de malha (ou algo parecido) absolutamente destoante do ambiente solene e festivo onde estava.

A escolha de empresas e profissionais que vão trabalhar num evento do porte de uma solenidade de Colação de Grau, precisa ser muito criteriosa, usando como parâmetros, não os menores valores cobrados (o que pareceu ser o caso) e sim a competência e experiência – se bem que aqueles “15 anos” me deixaram bastante pensativo...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ai meus tímpanos!!!

Coitados dos meus ouvidos!
Acabei de ouvir um apresentador de um matutino programa de rádio, quando comentava sobre os empregados nas usinas de açucar de Campos dos Goytacazes, o seguinte assassinato da língua portuguesa:

"Esse pessoal migraram"...

Meus tímpanos doem ao ouvir tais erros, que ouço com alguma frequência de um conhecido que trabalha com eventos. Ele sempre diz coisas do tipo:
"O pessoal gostaram tanto"... ou "O pessoal elogiaram muito."
Compreendo pois este conhecido meu não tem muito estudo e comete diversas outras falhas relacionadas à nossa língua.
Mas um comunicador?!?!?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Festas de final de ano


Nesta época são muito comuns as festas de final de ano.

Confira 10 erros que devem ser evitados nas festas de confraternização, que são ensinados pela Renata Mello, consultora da etiqueta empresarial.

1- Não exagere na bebida. A embriaguez pode fazer a pessoa se expor de maneira inconveniente.
2- Apesar de ser um ambiente mais informal, não chegue a seus superiores como se eles fossem seus amigos de infância. É importante manter certa formalidade.
3- Homens devem evitar “cantar” todas as colegas de trabalho. Não se esqueça de que há sempre o dia seguinte.
4- Mulheres devem evitar distribuir charme para todos os colegas. Isso pode ser prejudicial para a sua imagem.
5- Se pintar um clima com um colega, evite a exposição do relacionamento na frente de todos. É bom que o casal saia da festa discretamente.

6- Cuidado com a roupa escolhida. Decotes ousados, transparências ou vestidos muito curtos devem ser deixados no armário. Afinal, trata-se da festa da empresa.

7- Evite dançar de maneira muito sensual ou exagerar nos passos de dança. Não é recomendado, por exemplo, “dançar na boquinha da garrafa”.
8- Não reclame do trabalho para os colegas e muito menos para o seu superior. Não fale de assuntos delicados ou polêmicos ligados ao escritório.
9- Se a festa for temática, siga a sugestão da empresa. Se for à fantasia, vá fantasiado. Se for uma festa mexicana, use um sombrero. Entre no clima.
10- Mesmo que a festa seja aberta aos cônjuges, a recomendação é a de não levar o parceiro (ou parceira), principalmente se for ciumento (a). As brincadeiras entre os colegas de trabalho podem não agradar o companheiro e gerar uma situação desconfortável para o funcionário.



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Exemplo

Todos sabemos o quanto os adultos, principalmente os pais, são referências para as crianças.
Hoje descobri, com a ajuda do amigo Sergio Martini, o filme lindo, que todos os adultos, essencialmente aqueles que são pais, deveriam assistir.
Veja, medite e tente, de alguma forma, passar adiante.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Presente???


Algumas pessoas desavisadas acham que ter um cartão de crédito é uma maravilha.

E a propaganda tentar fazer com que se pense isso mesmo.

As operadoras de cartão de crédito são tão boas que no período de nosso aniversário nos mandam até um presente. Vê que legal!?!?!?!?

O pior é quando chegam a cometer o assassinato da língua portuguesa dizendo “você ganha gratuitamente”.

E você recebe aquela correspondência falando do tal presente que você ganhou, MAS informa que para receber o seu presente você tem que fazer compras de pelo menos R$1.500,00. E com um detalhe: depois de gastar tão ínfima quantia você só precisa ligar para saber quais são as “condições” para ter seu “presente”.

Mas se eles são tão bonzinhos porque não nos presenteiam por já termos utilizado o cartão de crédito, com base no que gastamos ao longo do ano?

Provavelmente se recebêssemos um simples chaveiro, por exemplo, ficaríamos satisfeitos, bem ao contrário do que acontece, ao recebermos aquela cartinha com tal tentativa de nos fazer de bobos.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O crime compensa???????????

No link que voce pode acessar aqui temos um vídeo onde pode parecer que o crime compensa: trata-se da absoluta falta de qualquer tipo de punição para nossos senadores e deputados, que de uma forma corporativa e protecionista dos seus pares protegem-se uns aos outros.
Até porque os que têm a incumbência de punir os infratores, na sua grande maioria, também têm "rabo preso" e talvez venham a precisar da "ajudinha" que estão dando.
Está nas nossas mãos colocar toda essa p@%&äda para fora do congresso, sem nenhuma cerimônia: não votemos neles.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A Bandeira Nacional

A Bandeira Nacional é um dos Símbolos Nacionais, assim como o são o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional.
É o Símbolo da nossa Pátria.O Símbolo do Brasil.
A Bandeira Nacional possui um hino específico: o Hino da Bandeira Nacional; e um dia de comemoração: 19 de Novembro - Dia da Bandeira.
A bandeira atual do Brasil adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais, verde e amarelo, do seguinte modo: um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita, com a legenda, Ordem e Progresso, e pontuada por vinte e uma estrelas, entre as quais as da constelação do CRUZEIRO, dispostas na sua situação astronômica, quanto a distância e ao tamanho relativos, representando os Estados da República e o Município Neutro.
A Bandeira Nacional foi adotada por decreto (redigido por Rui Barbosa) em 19 de novembro de 1889, sendo alterada (a esfera celeste) sempre que um novo Estado é criado ou extinto.
Foi projetada por Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel Lemos. O professor Manuel Pereira Reis, catedrático em Astronomia da Escola Politécnica tratou da posição das estrelas e o desenho foi executado por Décio Vilares.
A primeira bandeira republicana foi bordada por D. Flora Simas de Carvalho.
Sua confecção, exibição e uso obedecem a rigorosas normas.
Significados dos Detalhes da Bandeira
O retângulo e o losango estão presentes com as mesmas tonalidades na bandeira imperial, mostrando que a bandeira republicana não rompeu definitivamente com o Império.
O losango, em particular, é a representação da mulher na posição de mãe, esposa, irmã e filha.
A esfera é o antigo símbolo do mundo, unindo o Brasil a Portugal através de D. Manuel, em cujo reinado se deu o descobrimento.
Ela é também um antigo emblema romano, presente na bandeira do Principado do Brasil instituída por D. João IV, onde já constava a faixa branca (faixa zodiacal).
O verde da bandeira tem muitos significados, pois remonta ao primeiro objeto que provavelmente funcionou como bandeira: ramos de árvores arrancados em instantes de alegria espontânea.
No bandeira do Brasil o verde tem outros significados históricos, como a Casa de Bragança, a filiação com a França e o estandarte dos Bandeirantes.
O amarelo recorda o período imperial e, poeticamente, é a representação do Sol.
Essa cor recorda a Casa dos Habsburgos e também a Casa de Castela e a Casa de Lorena, a que pertencia D. Leopoldina, esposa de D. Pedro I.
Combinado ao verde, o amarelo irmaniza-nos com os povos africanos.

O azul, juntamente com o branco também remonta a nacionalidade lusitana, bem como homenageia a história do Cristianismo e a mãe de Jesus, padroeira de Portugal e do Brasil.

O branco, plenitude das cores, traduz os desejos de paz.
Vale destacar também a ausência do vermelho e do preto, excluindo da bandeira lembranças de guerras, ameaças e agressões.
A estrela isolada é Spica, a principal estrela (estrela alfa) da constelação de Virgem.
Na bandeira do Brasil, Spica tornou-se a representação do Estado do Pará, pois este era o Estado da União com maior parte de seu território acima da linha do equador (Amapá e Roraima tornaram-se Estados somente em 1988).
Sua posição na bandeira revela a extensão territorial do Brasil:
nenhum outro país do mundo, com dimensão geográfica semelhante,
ocupa parte dos dois hemisférios da Terra.
Muitos pensam que a estrela isolada representa o Distrito Federal

Fonte: http://www.brasilmacom.com.br/

EQUÍVOCO CERIMONIALÍSTICO

Ante o grande debate que existe com relação a atitude de se virar para a Bandeira Nacional quando o Hino Nacional estiver sendo executado, postamos abaixo o excelente artigo do Mestre Cerimonialista Silvio Lobo Filho.
Tenho assistido com certa constância em cerimônias cívicas a celebração do Hino Nacional Brasileiro voltando-se autoridades e público na direção da Bandeira Nacional, portanto, a ela em continência, o que, na verdade, constitui-se um equívoco e violação de culto ao Hino Nacional.

Em matéria de símbolos nacionais tenho sempre como referência e autoridade no assunto o cerimonialista Fredolino Antonio David, responsável por essa área junto ao Comitê Nacional do Cerimonial Público, com o qual dialogo neste artigo. É dele a afirmação em seu trabalho apresentado no Congresso Nacional do Cerimonial Público: O Hino Nacional, juntamente com a Bandeira, as armas e o selo, são símbolos que representam a nação brasileira, a pátria que amamos e respeitamos. Os símbolos nacionais são pares, não há precedência e muito menos hierarquia entre eles; todos, isoladamente ou em conjunto são símbolos da nação, expressando o espírito cívico dos brasileiros. (DAVID, 2004)

De fato, o ato de voltar-se para a Bandeira Nacional no momento do cântico do Hino Nacional, externa demonstração de uma precedência do símbolo Bandeira sobre o símbolo Hino, que não existe.

Esse ato (voltar-se à Bandeira Nacional) não pode ser tratado como opção dos organizadores do evento, do anfitrião, ou do serviço do cerimonial, pois todos devem cumprimento à lei, e ela é determinante no que diz respeito aos símbolos nacionais não se admitindo violação.

Os símbolos nacionais estabelecidos pela Constituição Federal Brasileira em seu artigo 13, §1º, foram devidamente regulamentados pelo Decreto-Lei nº 4545 de 04 de setembro de 1942, aperfeiçoado pela Lei nº 5.700 de 1º de setembro de 1971 e em parte complementada pelo Decreto 70.274 de 09 de março de 1972.

Todas as normas legais referenciadas não estabelecem em qualquer dos seus dispositivos normativos precedência ou hierarquia de um sobre outro símbolo.

Esta é a razão primeira da afirmação de que no momento do cântico do Hino Nacional Brasileiro em cerimônias cívicas ou religiosas em geral não se oferece continência à Bandeira, portanto, o público, sequer as autoridades que compõe a mesa devem voltar-se na direção da Bandeira, pois, não é esse o símbolo que se está cultuando e sim o Hino Nacional.

É bem provável que o equívoco que se tem praticado por muitos serviços de cerimonial se deva a uma errada interpretação da lei que regulamenta os símbolos nacionais, Lei 5.700/91, em seu art. 25 ao estabelecer as hipóteses em que o hino nacional será executado em continência à Bandeira Nacional.

Para a correta interpretação desse artigo é preciso compreender o que e quando se presta continência a Bandeira Nacional. Veja o teor do artigo 25, incisos I e II da Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que estabelece as seis (6) hipóteses de execução do Hino Nacional em continência, que são: à Bandeira Nacional, ao Presidente da República, ao Congresso Nacional incorporado, ao Supremo Tribunal Federal incorporado, nas cortesias internacionais, no hasteamento semanal obrigatório da Bandeira Nacional nas escolas.

Note-se que dois são os momentos em que pode ocorrer a execução do Hino Nacional em reverência a Bandeira Nacional, a primeira em continência e a segunda na cerimônia cívica semanal dos estabelecimentos de ensino (Decreto nº 4.835, de 8 de setembro de 2003).

A lei é taxativa fixando tais casos como únicos e em seu § 2º do mesmo artigo veda a execução do hino nacional em continência, fora da previsão ali estabelecida.

É importante definir com a clareza necessária o que seja a expressão “continência”, utilizada pela norma legal.

Continência é o ato de reverência que é manifestado de várias formas pelos militares conforme normas estabelecidas no Decreto nº 2.243 de 03 de junho de 1997, conhecido por RRCONT ou R-2 (regulamento de continências). Para o civil, a continência na cerimônia de execução do Hino Nacional, pode ser definida como o ato do saudante voltar-se na direção do saudado (Bandeira, Presidente da República, etc.).

Quando a Lei menciona que o Hino Nacional será executado em continência ao Presidente da República, está determinando que todos se voltem para o Presidente da República no momento do cântico. Da mesma forma nos demais casos previstos.

Vejamos o caso em que o Hino Nacional é executado em continência à Bandeira. Note bem, é preciso compreender que a continência à Bandeira Nacional está contida em diversas formas fixadas no Decreto 2.243, de 03 de junho de 1997, em seu art. 15, norma também aplicável ao cidadão civil. No entanto, a norma legal estabeleceu uma única hipótese em que a Bandeira Nacional tem direito a continência (inciso I) ao ser hasteada ou arriada diariamente em cerimônia militar ou cívica.

Essa é a hipótese única da continência à Bandeira Nacional quando da execução do Hino Nacional.

Ora, nas cerimônias cívicas em ambientes fechados não há hasteamento ou arriamento da Bandeira, portanto, o Hino Nacional nesses locais não é executado em cerimônia à Bandeira, portanto não se deve voltar para os dispositivos de bandeiras.

Observe que a lei ao regulamentar a execução do hino nacional em continência estabelece de forma restrita situações específicas e únicas acima referidas, tanto que o § 2º do artigo 25 na mencionada lei veda a execução do Hino Nacional, em continência, fora dos casos previstos no mencionado artigo.

Pois bem: nas sessões cívicas, nas cerimônias religiosas, nas ocasiões festivas, a execução do Hino Nacional é facultativa (§ 3º do artigo 25) e em sendo facultativa é vedada a execução do Hino Nacional em continência.

O que se extrai da vedação é que é proibido prestar outro tipo de continência na execução do Hino Nacional fora dos casos mencionados pela lei.

Dessa forma deve-se sempre ter em mente que a única hipótese que se presta continência à bandeira durante o cântico do hino nacional brasileiro é quando a bandeira é hasteada.
Data: Maio de 2009
Autor: Silvio Lobo Filho - Cerimonialista, Mestre de Cerimônias, Presidente do Conselho de Ética do Comitê Nacional do Cerimonial Publico, Professor Mestre Doutorando da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Escritor e Poeta

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Simpósio sobre Cardiologia Veterinária

Acontecerá às 18 horas da próxima segunda, 14/12 no auditório do Hospital Veterinário da Uenf a cerimônia de abertura do II Simpósio Latino-Americano de Cardiologia Veterinária. O evento, que se estenderá até o próximo dia 18, tem a parceria do Jornal Brasileiro de Ciência Animal (JBCA) e tem apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. O principal objetivo é oportunizar a acadêmicos de Medicina Veterinária elevar seus conhecimentos, além de mostrar as grandes áreas de atuação do médico.
Paralelamente estará acontecendo a II Mostra Latino-americana de Produção Científica em Cardiologia Veterinária.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Multado

Em 10 de outubro último no estádio do Estrela Vermelha em Belgrado, capital da Sérvia (ex-república iugoslava) , o presidente sérvio Boris Tadic, a ministra dos esportes, o presidente da Confederação Nacional de futebol e diversas outras autoridades, brindaram com champagne a classificação da seleção Servia de futebol para a Copa do Mundo da África do Sul de 2010. A seleção sérvia derrotara a seleção romena de futebol e a vitória, que levava o país à Copa, merecia ser comemorada (ou bebemorada).

O problema é que a lei daquele país proíbe o consumo de bebidas alcoólicas durante os jogos e até 90 minutos após seu término e aquelas autoridades não a respeitaram. Resultado: multa para todos eles, incluindo o presidente da nação. O detalhe digno de registro é que o presidente abriu mão de seu direito à imunidade e assumiu sua responsabilidade.
Não vejo em nosso país algum político capaz de abrir mão de sua imunidade parlamentar. Aliás, no Brasil, a imunidade virou imPunidade com a quantidade de recursos e artimanhas jurídicas quase que infindáveis, capazes de protelar a punição devida. Isso faz com que o povo deixe de acreditar na política, o que é uma lástima. Fonte: www.uol.com.br

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Quem é o mestre? Quem é o cerimonialista?


O mestre de cerimônias é um cerimonialista. Mas nem todo cerimonialista é um mestre de cerimônias.

Todos sabem que falar em público, enfrentar a responsabilidade de uma tribuna, colocar-se diante de uma grande platéia e falar, não é fácil. Pessoas que vão á tribuna, tremem nas pernas. O medo de falar em público, está nas maiores proporções comparativo com outras formas de medo, que as pessoas têm. Ao mestre de cerimônia, além de ter que saber falar em público, não ter medo, ainda que pedir (ou mandar cordialmente) para se levantar, se assentar, convidar autoridades, anunciar oradores, cortejos, anunciar hinos, músicas e enfim “comandar o espetáculo”. Isto não é tarefa para qualquer pessoa. Há que se ter predicados e habilidades muito especiais para tanto. Quem faz estas coisas e muito mais, isto é, quem faz o evento acontecer, é o mestre de cerimônias.

Assim à guisa de reflexão, podemos identificar que o mestre de cerimônias é uma pessoa qualificada para tanto. Deve ser especial com os seus atributos. Já o cerimonialista é outra pessoa também com muitas outras qualidades, até bem maiores do que aquelas do mestre, em alguns casos. Aquele - o cerimonialista - em primeiro lugar difere do mestre, por ser em geral detentor da autoridade que lhe foi e é outorgada pela direção ou cúpula institucional. Ordens dadas pela autoridade titular do órgão – por exemplo - ou pelo dono da empresa contratante, ou onde ela trabalha ou para quem trabalha. Enfim o cerimonialista, recebe ordens e poderes de quem lhe paga honorários, salários. Assim com ditos “poderes”, o cerimonialista que é Chefe do Cerimonial, ou Assessor do Cerimonial, o Gerente do Cerimonial (já vimos até a qualificação de Diretor do Cerimonial, o que achamos uma extravagância de titulação), é quem, de fato e de direito, dá e transmite as ordens ao mestre de cerimônias.

Em muitas instituições oficiais o MC contratado, já recebe do cerimonial o “Roteiro”, a “Pauta” tudo pronto. E até em algumas instituições, alguns chefes cerimonialistas, pretendem fazer até o “Script”. Este, entendemos que é da estrita competência do mestre. São as suas palavras, seu estilo, sua postura e forma de ser e de se apresentar como tal. Este último e importante texto é o “bê-a-bá” que deve ser dito “ipsis-literis-virgulisque”. Chefes do Cerimonial muito ciosos, assim o fazem com os mestres contratados. Outros deixam o MC fique mais à vontade, permitindo colocações de caráter do estilo do próprio do mestre, desde eu não seja nada pessoal ou afetado. O que dizer, na cerimônia, deve está escrito sim. Mas como dizer, com ênfase, com empatia e competência e outros atributos, isto é do mestre. Por tal razão e isso mesmo, é que existem mestres de cerimônias que recebem honorários sofríveis, compatíveis, ou bons pagamentos. Mas há outros, ditas “estrelas” ( especialmente em se tratando dos “globais”) que cobram absurdos (valores especiais de um “cachêt”). E registre-se de pronto, que nem são assim tão “competentes”. São atores e não mestres. Eis a grande diferença.

De uma forma ou de outra, o cerimonial e ou especificamente os cerimonialistas,(*) os protocolistas (**) os chefes de gabinetes, ou quaisquer outras autoridades contratantes, dependem dos mestres. Até porque, mestres podem ser cerimonialistas e de fato muitos o são. Alguns MC têm potencial, pela vivencia nas lides agregadas às atividades de planejamento, organização, preparação e realização de um evento, de também cuidarem de toda este arcabouço de ações que fundamentam as cerimônias. Trabalho de cerimonialistas.

“Trocando em miúdos” um bom MC poderá planejar, organizar, realizar e ele mesmo dirigir com razoável potencial uma cerimônia, uma solenidade. De outra sorte, ou seja reciprocamente não é possível, porque são raros os cerimonialistas que têm condições emocionais, ou mesmo qualidades e habilidades específicas para fazer o papel de um mestre de cerimônias. Eis as diferenças e nuances destas duas atividades: a do cerimonialista e a do mestre de cerimônias. Uma depende da outra. Claro. Elas se completam. De tal reflexão, resulta – é bem de ver – que os dois protagonistas responsáveis pela beleza e sucesso dos eventos, trabalhem em harmonia e na plenitude da confiança
Autor: Marcilio Reinaux
Data: Abril de 2009
Marcilio Reinaux - é fundador do CNCP e Presidente da Academia Brasileira de Cerimonial e Protocolo

O artigo acima foi retirado de uma mesa redonda no site do CNCP.

sábado, 5 de dezembro de 2009

MAGISTRADO PAULISTA PUBLICA CARTA AO PRESIDENTE LULA.

O Claudio Andrade publicou no seu blog e eu gostei tanto que resolvi copiar e postar aqui também.
Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo Tarso, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas para abrir a 'caixa-preta' do Poder... Vi também V. Exa. falar sobre 'duas Justiças' e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça.


Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato.
Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks.
Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora.
Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só.

Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela.

Basta ao presidente mandar seu amigo Tarso tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado.
Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados.
Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade.
Afinal, V. Exa. foi eleito para isso. Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que,
que em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25,00 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola ..

Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Tarso sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco) .

Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé.
Temos os precatórios que não são pagos.

Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente.
Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Tarso, ele explica o que é).
De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado.

Evidente que V. Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido pejorativo do termo.
Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa.
Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes.
Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado.

Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma 'escova'. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa.
Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.

P.S.: Dê lembranças a 'Michelle'.

(Michelle é cachorrinha do presidente que passeia em carro oficial)



Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, São Paulo

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O Hino e a Bandeira do Brasil


Ja tratamos do assunto neste espaço, mas precisamos voltar a abordá-lo: ontem num evento no Teatro de Bolso aqui em Campos dos Goytacazes, durante a execução do Hino Nacional todos os integrantes da mesa de honra viraram-se para a panóplia com as bandeiras.
Está errado.
A lei que trata dos símbolos nacionais - 5.700 de 01/09/1971 ainda em vigor - traz:

CAPÍTULO I

Disposição Preliminar

Art . 1º São Símbolos Nacionais, e inalteráveis:

I - A Bandeira Nacional;

II - O Hino Nacional.

Parágrafo único. São também Símbolos Nacionais, na forma da lei que os instituiu:

I - As Armas Nacionais;

II - O Sêlo Nacional.

Pela lei, portanto, todos os símbolos são iguais em importância - assim sendo um não precede a outro.
Também temos na referida lei em seu CAPíTULO V:


Do respeito devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional

Art . 30. Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento, nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, (grifo nosso) o civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações.

Parágrafo único. É vedada qualquer outra forma de saudação.

Aqui temos a confirmação de que não há necessidade de alguém se virar para a Bandeira, ou colocar a mão no peito, por exemplo. Ao contrário, proibe tais manifestações.
Portanto, quando o Hino Nacional for executado, a postura de todos deve ser ficar de pé (os que puderem) de frente para onde estão, sem se virar ou adotar alguma atitude a título de "respeito".

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Para criticar

Estivemos há poucos instantes assistindo a abertura de um evento que está acontecendo hoje e amanhã na Uenf em nossa Campos dos Goytacazes.
O Mestre-de-Cerimônias com sua ótima voz e boa postura corporal pecou em dois momentos: o primeiro foi ficar manuseando diversas folhas de papel e vários papelotes com anotações - deveria estar com uma pasta onde estaria acomodado o que teria que ler; no segundo ponto negativo cometeu dois erros juntos: não usou o vocativo "magnífico" para chamar o Reitor da Universidade e ainda errou a pronúncia do seu nome - Ao invés de Almy Junior com a sílaba tônica no "my", falou enfatizando "Al". Faltou o zelo de, não conhecendo, procurar saber até do próprio, como se pronunciaria corretamente o nome da autoridade anfitriã. Para traduzir aqui o jeito que falou, poderíamos escrever mais ou menos ALMY.
Mas não foi o único erro: nossa audição crítica flagrou uma declaração primorosa de uma determinada autoridade feminina presente: "Os royalties do petróleo são finitos e acabarão um dia."
Pergunto: se é finito não é porque acabará??????????

Gordinho não pode Colar Grau?


"Faculdade dos EUA recusa formatura a alunos obesos
Uma universidade dos Estados Unidos está provocando polêmica após anunciar que vai recusar a formatura de alunos obesos.

Em 2006, a Lincoln University, em Oxford, no Estado da Pensilvânia, havia obrigado os estudantes com índice de massa corpórea (IMC) acima de 30 - um indicador de obesidade - a praticar Educação Física três horas por semana.

O curso inclui atividades como hidroginástica, aeróbica e artes marciais.

Agora que a primeira turma está para se formar, os que não reduziram seu IMC correm o risco de não conseguirem se formar.

"Cerca de 15% de nossos alunos não conseguiram um IMC menor que 30, portanto, esperamos que dezenas deles não completem o curso", disse à BBC James L. DeBoy, chefe do departamento de Saúde, Educação Física e Recreação da universidade.

'Epidemia' LeBoy defendeu a decisão da instituição, dizendo que "tempos drásticos requerem medidas drásticas".

"Estamos em meio a uma epidemia de obesidade nos Estados Unidos, e sabemos que a obesidade se associa a doenças do coração, diabetes, acidentes vasculares-cerebrais, câncer e problemas ósseos e musculares", afirmou.

Mas muitos alunos vieram a público para reclamar da universidade.

"O requisito do IMC é ridículo", definiu Sharifa Riley, aluna de jornalismo, à BBC.

"Estou perfeitamente consciente de que a obesidade está se tornando um problema, principalmente para pessoas da nossa idade. Mas os estudantes vêm à universidade para receber uma educação", disse. "Para mim, trabalhar durante quatro anos para chegar ao final do meu curso e alguém me dizer que não posso me formar por causa do meu peso, não tem nada a ver." Em entrevista à rede CNN, o professor de Direito David Kairys, da Universidade de Temple, também na Pensilvânia, disse que, do ponto-de-vista legal, a exigência da Lincoln parece "paternalista" e "intrusiva".

"O curso de fitness deveria ser uma escolha do estudante", concluiu."

• do UOL Educação – fonte http://noticias.bol.uol.com.br/educacao/2009/12/01/ult3278u188.jhtm

Resta saber se a exigência da prática de Educação Física foi incluída na matriz curricular como disciplina obrigatória: caso tenha sido incluida se alguns estudantes foram reprovados nessa disciplina, estaria justificado que os mesmos não estejam aptos para a colação de grau. Mas ainda restaria a questão de ter sido ou não incluida após o ingresso dos estudantes nos cursos que estão gerando tal polêmica.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Protesto

Está acontecendo neste momento na Avenida Presidente Kennedy, em frente ao Hipódromo no bairro Joquei Clube, um protesto de moradores por conta da morte de um jovem. Os manifestantes atearam fogo à carcaças de automóveis e gritam contra os policiais, acusando-os pela fatalidade. As duas pistas estão bloqueadas. Segundo alguns moradores o falecido “não fazia mal a ninguém, mas gostava de um fuminho”

domingo, 29 de novembro de 2009

No ano que vem ...

28/11/2009 - O sonho foi adiado mais uma vez – notícia da página oficial http://www.goytacazfc.com/index2.php
Mais uma vez Campos o Goytacaz está fora da elite do futebol carioca.
Mais uma vez temos que ler e ouvir “vamos torcer para que no próximo ano ...”
Nossa querida cidade merecia melhor sorte em termos futebolísticos.
Diante de mais essa má notícia vou expor aqui o que sempre falei com todos em relação a nossa representatividade no futebol carioca e nacional:
Goytacaz e Americano têm times e infra-estruturas abaixo da crítica, mas, por outro lado, têm patrimônios imobiliários invejáveis. Fico imaginando quanto seria arrecadado com a venda tanto do estádio do Americano, (incluindo o parque aquático), somado ao estádio do Goytacaz acrescido da Vila Curumim. Não sou do ramo mas tenho absoluta certeza de que esse montante seria suficiente para adquirir uma ótima área não muito distante e construir um verdadeiro Estádio de futebol. A iniciativa privada poderia participar também para a construção e venda de lojas e afins. Haveria condição, ou então seria criada, de se montar um time de verdade e com verdadeira qualidade para as disputas que se seguiriam. Os valores com a arrecadação por conta da visita de times do porte de Vasco, Botafogo, Fluminense, fRamengo, Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro, Grêmio e tantos outros, seria realmente considerável e, o mais importante é que teríamos condição de competir. Principalmente, Campos estaria inserido neste cenário.
È verdade que o Americano já conseguiu certo destaque no Carioca, mas, na minha visão, foi mais fruto das deficiências dos outros do que pelos méritos do nosso representante daquela época. Hoje não dá nem pro cheiro.
Mas perguntariam os céticos e críticos: (até meu filho Leo é contra)
1. E quais seriam as cores? Respondo: preto e azul.

2. Qual seria o emblema? Um concurso poderia criar.
3. Qual seria o nome do time: poderia ser Campista, Amegoyta, Goycano, ou outro também escolhido pelo povo.
4. Quem seriam os torcedores? Em primeiro lugar os hoje torcedores dos dois e, numa visão de futuro (é preciso ter) nossas crianças que hoje não vêem nada de positivo nos “timinhos” que aí estão.
5. Qual seria o lugar? Poderia ser pros lados de Barcelos, ou pros lados de Donana, ou em terras próximas à Estrada dos Ceramistas, ou perto de Ururaí, ou a caminho de Travessão. O importante é que nossos habitantes teriam bons motivos para ir até lá.
O que realmente posso afirmar é que não podemos continuar sem ter um time de verdade.

sábado, 28 de novembro de 2009

Num certo encontro


Existe um ditado que diz que “não se pode fazer um omelete sem quebrar os ovos.”
Igualmente não se consegue realizar um evento sem organização e planejamento.
Existem pessoas de boa vontade que, para conter custos, ficam encarregadas de ver isso e agir aquilo, mas sem o mínimo preparo para tanto, o resultado não será dos melhores.
Acabamos de participar de um evento que reuniu profissionais de várias cidades das redondezas de Campos.
Gastou-se com bom coffe break e coquetel, pastas para os convencionais, ampla participação inclusive de patrocinadores, apresentações artísticas, Mestre-de-Cerimônias (MC) profissional etc.
Porém a escolha do local não foi a melhor uma vez que não havia refrigeração, nem ventiladores e, como o evento ocorreu durante o dia todo, o calor fez com que muita gente desistisse de continuar, muitos dispersaram ficando em locais mais abertos e distantes, além da compreensível falta de concentração nas palestras que ocorriam.
Também faltou profissional para dizer, por exemplo, que era necessário locar microfones. O único existente não era de boa qualidade e impedia, por não haver outro, a alternância entre o condutor do evento (MC) e os integrantes da mesa.
Mas o pior de tudo eu ainda não contei: os organizadores estipularam determinada seqüência e o MC preparou o roteiro do início ao fim, como era de se esperar. Porém, a toda hora, os próprios organizadores alteravam o ato que viria a seguir, surpreendendo tanto o MC quanto até mesmo outros integrantes da Comissão organizadora. Até que no final um desses organizadores – aquele que mais alterava o programado – assumiu para si a função de condutor do evento, deixando o MC de lado e chegando ao cúmulo de dar prosseguimento ao evento, mesmo após o presidente do encontro ter declarado encerrada aquela solenidade.

Tudo legal – estavam todos entre amigos – mas deve-se evitar tais práticas justamente para mostrar a todos a capacidade de realizar determinado evento com organização, planejamento e profissionalismo, a ponto de todos ficarem satisfeitos.
A técnica NHS (na hora sai) - como diz meu irmão - não é muito recomendada.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Simpósio Nacional na Uenf


Começa hoje, 25/11, às 14 horas no Centro de Convenções da Uenf o 1º Simpósio Nacional de Jornalismo Científico. O evento está sendo organizado pela competente equipe da Assessoria de Comunicação da Uenf e conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - Faperj e da Associação Brasileira de Jornalismo Científico - ABJC. Estarão presentes diversas personalidades renomadas do jornalismo nacional, a exemplo do Marcelo Canellas que esteve aqui no último dia 19, como parte de um "pré-simpósio".

domingo, 22 de novembro de 2009

Faltou bom senso


Neste sábado, 21 de novembro de 2009, o time campeão do Vasco da Gama recebeu o troféu e a faixa do título da série B. Tudo muito bom, tudo muito bem se não fosse a falta de um cerimonialista ou de alguém que planejasse o evento.
Algum “responsável” (que deve ser torcedor de algum rival) não quis permitir que os integrantes do time campeão, que não tinham participado do jogo do dia, adentrassem para a merecida premiação. Tal figura, talvez até para exercer um rigor que não se vê geralmente, sustentava que não era permitida a entrada no campo, a não ser dos participaram do jogo. Porém, era um jogo festivo para entrega de faixas e, é lógico, que todo o time teria que receber, pois durante todo o campeonato, participaram da vitoriosa campanha. O goleiro Fernando Prass, por exemplo, foi titular durante o ano todo, mas, lesionado, havia ficado de fora da última partida, e não seria justo que fosse excluído do grupo recebedor daquela láurea. Felizmente a calma e a argumentação dos dirigentes vascaínos prevaleceu e todos puderam receber a premiação a que fizeram jus.
Ficou nítida a falta de um cerimonialista que pensasse em tal fato e elaborasse uma lista de quem deveria estar ali.
Outra coisa ruim foi a desorganização, por parte até da diretoria do Vasco: vemos na foto acima, que existem pessoas sem uniforme e até mesmo sem uma camisa ou uma marca do time.
Ora: a cerimônia era de premiação de uma instituição vencedora de uma disputa e todos deveriam estar uniformizados ou então com o uma camisa que mostrasse a marca Vasco da Gama. O ideal mesmo era a camisa oficial com a Cruz de Malta, a marca do fabricante Penalty e a marca dos patrocinadores Eletrobrás e Rabib’s.
Se não havia li um cerimonialista, ou alguém que pudesse planejar, deveria haver no mínimo bom senso.
Obs.: o Vasco também foi campeão carioca mirim hoje, 22/11, ao vencer por 2x0 o urubu, vencendo o segundo turno após já ter vencido o primeiro turno.
veja a campanha:
Taça Guanabara (Fase classificatória):

05/07 - Portuguesa 1 x 9 Vasco - Luso Brasileiro
18/07 - Vasco 5 x 0 Madureira - São Januário
26/07 - Fluminense 1 x 2 Vasco - C. T. Xerém
02/08 - Vasco 6 x 0 Bangu - Vasco Barra
09/08 - São Cristóvão 0 x 8 Vasco - Figueira de Melo
16/08 - Vasco 6 x 0 Rio de Janeiro - São Januário
23/08 - Nova Iguaçu 0 x 4 Vasco - C.T Nova Iguaçu
30/08 - Vasco 11 x 1 Profute - São Januário

Final:
13/09 – Vasco 1 (5) x 1 (4) Flamengo - São Januário

Taça Rio (Fase classificatória):
20/09- Vasco 3 x 0 Rio Bonito - São Januário
27/09- Santa Cruz 0 x 10 - Grande Rio
04/10- Vasco 4 x 0 CFZ - São Januário
11/10- Flamengo 3 x 1 Vasco - Gávea
18/10- Vasco 5 x 1 Olaria - Vasco Barra
25/10- Artsul 2 x 4 Vasco - CT Artsul
01/11- Vasco 2 x 1 Botafogo - São Januário
08/11- Leme 0 x 10 Vasco - CT Rio de Janeiro
15/11- Vasco 9 x 1 Volta Redonda - São Januário

Final:
22/11- Vasco 2 x 0 Flamengo - São Januário
(fonte:netvascom.com.br)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Minha saúde


Acabo de ler no blog do Roberto Moraes uma postagem muito interessante intitulada Um grande e alvissareiro motivo! E fiquei preocupado com minha saúde.
Decido então que neste momento vou parar de escrever esta minha postagem e dar mais um passo para a prevenção de um ataque do coração.
Vou tomar uma cervejinha!
Tchau!!!

sábado, 14 de novembro de 2009

Quase invisível

Acabamos de assistir as imagens do Jornal Nacional e queremos aqui destacar a importância do cerimonial e do cerimonialista.
Sabemos que a uma autoridade convidada é dado o lugar de honra, ou seja, à direita do anfitrião.
A grande maioria dos que assistem não percebem uma presença realmente discreta que ali está, justamente porque todos estão olhando para as autoridades que se deslocam e se preparam para assumir seus lugares. Mas alguém tem que verificar e estabelecer que lugares são esses, que ordenamento vai ter, em que momento etc.
Na primeira imagem (ambas abaixo) pode-se perceber nitidamente que o responsável pelo cerimonial (à esquerda)pede que o presidente Lula (convidado na França) desloque-se de onde estava, para o púlpito da direita.
Na imagem seguinte já temos o presidente brasileiro ocupando a tribuna à direita do presidente Francês.

Lavador de carro


No último dia 24 de outubro, eu, meus filhos Dayvid e Leonardo e mais alguns amigos viajamos ao Rio de Janeiro. Fomos ao Maracanã ver mais uma vitória do Vasco em sua trajetória de campeão de volta à elite do futebol brasileiro. Fomos e voltamos numa van alugada. No mesmo dia o Leonardo percebeu que estava sem uma câmera digital que havia apanhado emprestado com sua mãe e utilizado para várias fotos e filmes durante a viagam. Ele me ligou, eu (eu que contratei a van) liguei para o dono do carro e este me garantiu que logo na manhã seguinte o veículo estaria num lavajato também de sua propriedade e ele faria uma verificação. Pela manhã meu amigo me liga e diz que não encontrou nenhuma câmera. Apesar da situação pouco confortável eu tinha certeza e confiança em sua palavra. Tanto é que o Leonardo contratou a mesma van para o mesmo tipo de passeio no último dia 07 e pediu inclusive que fosse com o mesmo motorista da primeira vez, posto que este tinha se mostrado bom profissional e tudo mais. Como de costume, o motorista, Sergião, pediu que todos colocassem o cinto de segurança, pois no final de semana anterior um outro grupo alugou aquele veículo e quase ocorreram problemas numa parada de rotina na Polícia Rodoviária.
Atendendo ao pedido e tentando puxar o cinto de segurança o que é que o Leo descobre?????????
A câmara perdida presa entre um e banco outro, junto ao cinto de segurança.
Moral da história: a honestidade do meu amigo estava comprovada, mas o profissionalismo dos empregados do lavajato...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Simpósio de Jornalismo Científico na Uenf


A competente equipe da Assessoria de Comunicação da Uenf pede o apoio deste blog na divulgação do 1º Simpósio Nacional de Jornalismo Científico, conforme abaixo:

Marcelo Canellas na Uenf dia 19/11
Repórter especial da Rede Globo abre os trabalhos do I Simpósio Nacional de Jornalismo Científico, que será realizado na Uenf nos dias 25 e 26/11

Um dos repórteres mais premiados da TV brasileira, o jornalista Marcelo Canellas, da Rede Globo, estará no Centro de Convenções da Uenf na próxima quinta-feira, 19/11, às 16h, para proferir a palestra "O papel do jornalista na comunicação da ciência". Aberta à comunidade, a palestra abre os trabalhos do I Simpósio Nacional de Jornalismo Científico, que será realizado nos dias 25 e 26/11 (quarta e quinta-feira), no Centro de Convenções da Uenf. As inscrições para o evento podem ser feitas até 23/11, na página do simpósio.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As aparencias enganam

Numa determinada situação temos um desavisado, mas atento observador e o mundo girando. Eis que invadem o recinto duas bonitas meninas chegadas numa moto Twister preta. Ambas bonitas, joviais, devidamente protegidas com seus capacetes e belamente trajadas com suas blusas brancas. Sociáveis e comunicativas, uma bebe uma guaraná e a outra sorve um vinho tinto. O nosso personagem define ambas como fraternas amigas, ou como unidas irmãs cujas idades variariam entre 15 e 17, a mais nova e 20 ou 22 a segunda. Uma passa a degustar coloridos picolés enquanto a outra se preocupa em estar sobre duas rodas e poder ou não continuar sua observação palativa sobre enologia.
Porém, para impactante surpresa do nosso observador uma comenta com um dos anfitriões: e quem diria que é minha filha?
Filha?????????????
Como assim?????????
Como alguém que aparenta ter 22 ou, exagerando 24 anos, pode ter uma filha que não tem menos de 14 ou 15.
Para qualquer um que não presenciasse tal diálogo, seria absolutamente natural tratá-las como irmãs e não atentar para a ordem de precedência exigida.
Mais uma vez podemos afirmar que as aparências enganam

sábado, 7 de novembro de 2009

De Primeira


O vascão é de PRIMEIRA!!!
E com recorde de público de todas as séries, sem precisar fazer promoção de preço de ingressos e sem dividir a quantidade de torcedores como fez o Fluminense e o fRamenguin. E além do mais com a torcida mais linda do mundo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Carta do Rio de Janeiro

Os cerimonialistas universitários e acadêmicos das instituições de ensino superior brasileiras que, pelo terceiro ano consecutivo, reúnem-se no Encontro Nacional de Cerimonial Universitário, na Cidade do Rio Janeiro, no Campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vem a público fazer as seguintes colocações:
1. O cerimonial universitário e acadêmico das instituições de ensino superior brasileiras é ferramenta inconteste da manutenção da imagem das instituições ora representadas, cabendo-lhe zelar pelos ditames previstos na Lei e símbolos institucionais e cuidar da interface das instituições com a comunidade, seja ela representada pelo segmento público, privado e comunitário;
2. para que nossas atribuições sejam plenamente cumpridas, se faz necessário que as instituições de ensino superior brasileiras, as entidades representativas e os órgãos de governo reconheçam a relevância do trabalho executado pelo cerimonial, dando respaldo institucional ao nosso trabalho;
3. Por ser uma profissão, ainda em reconhecimento, esperamos que, em face da relevância de nossas atribuições, os profissionais que hoje executam essa atividade, sejam reconhecidos e dignamente remunerados por suas instituições.
4. Considerando o exposto acima, que reafirma a Carta de Florianópolis, 2007, é imperativa a implantação e consolidação urgente do setor de cerimonial, em nível de organograma, nas instituições de ensino superior brasileiras.
Estas são as ponderações apontadas por um grupo de mais de 90 cerimonialistas de todo o Brasil que, ora, reuniram-se na cidade do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Novamente os discursos


Em toda cerimônia de Colação de Grau acontecem os famosos discursos: de oradores de turma, de paraninfo e, em algumas vezes, de outros tantos.

E para que servem tais discursos?

O do orador de turma é justamente para traduzir o sentimento de todos que estão concluindo o curso. Em tese o orador deve redigir seu discurso, submetê-lo à turma, incorporar as sugestões e/ou alterações e somente após isso o texto estará pronto.

Não deve falar de si próprio ou de sua família, posto que ele está representando toda a turma.

O discurso do paraninfo é diferente. Primeiro cabe novamente explicar que este é o “padrinho” da turma e normalmente é escolhido por ser bem próximo e amigo de todos os formandos – é uma grande homenagem recebida. A fala do paraninfo deve (pelo menos teoricamente) servir para agradecer tão honrosa comenda e enaltecer a grande vitória daquele grupo que está concluindo com méritos aquela etapa da vida. E não se pode deixar de perceber que numa solenidade, comumente chamada de formatura, os protagonistas são invariavelmente os formandos.

Já presenciamos discursos onde o paraninfo rebatia, até com veemência, um outro discurso que o fez se sentir ofendido, ocorrido (pasmem) na cerimônia do ano anterior.

Já vimos também certo docente afirmando em seu discurso, em outras palavras, que ele era tão bom professor que conseguiu formar aqueles estudantes.

Por outro lado já ouvimos belíssimo discurso onde a oradora da turma falava de uma receita do mais gostoso bolo que existiria, citando como ingredientes, por exemplo, o carisma de uma, a simpatia de alguém, o sorriso de um outro, além de pitadas de alegria etc, etc.

Também nos alegramos muito com o discurso de um paraninfo que citava individualmente os formandos associando a cada nome suas principais virtudes.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Desfazendo a mesa


Após um profícuo debate sobre o assunto (com uma pessoa bem próxima) resolvi abordar o tema neste espaço:

Quando se compõe uma mesa de autoridades na abertura de algum evento, queremos lhe dar um ar solene e ao mesmo tempo caracterizar a cerimônia de início daquele acontecimento.

Via de regra cada um dos integrantes da mesa pronuncia-se, iniciando-se pelo de menor hierarquia e por terminando pela maior autoridade.

Ocorre que normalmente após a abertura, começam efetivamente os trabalhos e em muitas vezes acontece a palestra que faz parte tanto do evento quanto da abertura. Para que haja a palestra é comum que se desfaça aquela mesa e é aí que reside a controvérsia.

Ora. Em primeiro lugar a mesa é para abertura e não para durar indefinidamente. Já foi cumprido o papel que cabia às autoridades ali presentes. Em segundo lugar, geralmente o palestrante faz uso de telão e utiliza todo o palco para interagir com a platéia e desenvolver sua explanação; não seria razoável que os integrantes da mesa tivessem que se virar para ver o que está sendo projetado, muito menos, ficar disputando o espaço com aquele que está se apresentando. Igualmente ruim seria o palestrante ficar de costas para as autoridades na mesa, ou caso contrário, para a platéia, ou ainda restrito a apenas um “cantinho”. Também temos que entender que as autoridades têm muitos afazeres e, em muitas ocasiões, não têm tempo para permanecer naquele evento, por mais que quisesse, uma vez que outras obrigações se impõem. Tanto é que quando desfazemos então uma mesa de autoridades, não devemos convidá-las ou mencionar de alguma forma que elas ficarão na platéia para assistir a apresentação que se seguirá, pois, em muitas ocasiões, tais autoridades terão que se deslocar para outros compromissos. Os que puderem ficarão, mas outros, há que se compreender, estarão sendo chamados em outros tantos lugares.

Questão de ponto de vista

..............................
Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem.

Uma pergunta à outra:

- Como vão seus dois filhos... a Monsiela e o Tonlemil?
- Ah! querida... a Monsiela casou-se muito bem... Tem um marido maravilhoso! É ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o café da manhã, lava as louças e ajuda na faxina. Só depois é que sai para trabalhar. Um amor de genro! QUE DEUS O PROTEJA!
- Que bom, heim amiga! E o seu filho, o Tonlemil? Casou também?
- Casou sim, querida. Mas coitado dele, deu azar demais. Casou-se muito mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, fazer o café da manhã, lavar a louça e ainda tem que ajudar na faxina! E depois de tudo isso ainda sai para trabalhar para sustentar a vagabunda preguiçosa da minha nora... aquela porca nojenta!

MORAL DA HISTÓRIA:
Mãe é Mãe...
SOGRA É SOGRA!!!

sábado, 31 de outubro de 2009

Mundo mudado

Recebi, por e-mail, da minha amiga Ana Costa e resolvi colocar neste espaço.

Essa pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável.

"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos...
Mas também temos que pensar em deixar filhos melhores para o nosso planeta. ”

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pressa demais


Estivemos ontem numa solenidade de Colação de Grau de uma universidade que tem um pólo, ou subsede em Macaé-RJ.

Não é a primeira vez que problemas acontecem por conta da pressa desenfreada das autoridades que se deslocam da cidade sede para a subsede, que chegam na hora marcada, é verdade, mas sempre sem tempo suficiente para o desenrolar natural da solenidade.

O excesso do pedido de velocidade chegou ao ponto de uma “coordenadora” solicitar ao Mestre-de-Cerimônias que chamasse de dois a dois na hora da entrega das placas de homenagem. Ora, todos sabemos que os diversos momentos desse tipo de solenidade são cheios de simbolismos, repletos de emoções e, por outro lado, flagrado por inúmeras câmeras fotográficas cumprindo seu papel de registrar cada momento. Se fosse atendida a tal “coordenadora”, as formandas (eram só mulheres) não teriam como fazer sua entrega que é individual, os homenageados não teriam o merecido espaço para receber suas placas, o público não saberia nem veria o que estaria acontecendo nem nada seria bem registrado em fotos.

Mas cumprindo determinação (o diretor ordenou que começasse imediatamente) o Mestre-de-Cerimônias iniciou o evento saudando a todos e anunciando o início da solenidade. Cumprindo o roteiro estabelecido, aquele condutor então solicitou que todos ficassem de pé e com muitos aplausos recebessem as formandas. Ato contínuo todos se levantam, se viram para a entrada do tapete vermelho mas...

E as formandas??????????????????

Ainda não estavam prontas para entrar. E ficou aquele hiato. Por que não entram, perguntavam. As formandas ainda se aprontando perguntavam o por quê de já ter começado.

A pressa exacerbada do diretor daquela instituição provocou um mal estar geral, mesmo após ter sido avisado que as concludentes não estavam prontas.

E então nós perguntamos: se aquela direção não tem tempo suficiente para fazer o deslocamento de uma cidade até a outra, por que não delega poderes para alguém do lugar representá-lo, como acontece em tantas instituições?

E aí vem nossa segunda grande crítica: lá as estrelas são os professores e a direção da universidade. Todas as instituições que conhecemos ( e não são poucas) dão o devido destaque, numa solenidade de Colação ou Outorga de Grau (comumente chamada de formatura) aos concluintes. E é assim que tem que ser, pois o evento é feito para eles e por causa deles. Assim sendo, sempre entram primeiro no recinto os professores e a administração, os quais ficam no palco para receber os protagonistas do acontecimento. Quando os egos falam mais alto, insistem em subverter a ordem natural para que os concluintes recebam e aplaudam os professores, como se eles fossem a razão da cerimônia.