sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Xopi???

Com fotos do Leo Cabral, a nossa velha língua portuguesa sendo maltratada ao extremo.
Naturalmente o destino para o Shopping Boulevard não devia ser tão mal visto, mas é isso que o flagrante nos mostra.
E pelo visto vai ao Shopping Estrada também com a mesma falta de exatidão ou carinho.






segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Está tudo bem

Talvez eu passe a usar este espaço também para contar algumas coisas bem particulares acerca de um pequenino problema de saúde que passei a ter que enfrentar.
Aliás eu já até comecei em algumas outras postagens.
Na sexta passei por uma intervenção cirúrgica para a introdução de um cateter. Tudo tranquilo.
Hoje fui submetido a uma primeira sessão de um tratamento que será longo e, espero, vitorioso.
O presente probleminha atrapalhou até mesmo as atuações como Mestre de Cerimônias que estavam programadas, nas quais uma amiga, que é do ramo, me substituiu. Aliás outra amiga que sequer é do ramo, também se ofereceu e essa foi apenas uma das inúmeras manifestações de apreço que tenho recebido.
O grande interesse de um número enorme de amigos, o engajamento dos meus filhos Karol, Leo e Dayvid e, principalmente, o mergulho profundo deste último na agilização de todo tipo de procedimento.
Estouverdadeiramente encantado.

Não estou sentindo qualquer reação adversa, pelo menos, por enquanto. Espero que continue assim.
Beijos e abraços

domingo, 11 de dezembro de 2011

Boa surpresa

Acho que eu não tinha noção do amor das pessoas.
Certamente não mereço todo o apreço que muitas têm demonstrado, mas tem sido bom.
Tem sido agradavelmente surpreendente.
Minha mãe sempre dizia:
"Há males que vêm para o bem."

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Desconvite 2ª parte

RESPOSTA DO PROFESSOR:
Prezados Acadêmicos da Comissão de Formatura dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo.
Vocês não devem se sentir constrangidos. Frustrados, sim; constrangidos, nunca! Quem sabe este constrangimento não se trata de vergonha! Ou falta de caráter! Ou ainda falta de ética! Entendo que estou "desconvidado" para ser Patrono. Em minha vida de quase 30 anos como professor, devo ter sido patrono, paraninfo, nome de turma e homenageado - dezenas de vezes. Jamais imaginei que formandos convidassem e "desconvidassem" patronos por dinheiro! Enfim, sempre há uma primeira vez para tudo. Se eu utilizasse a mesma moeda (literalmente) é uma pena não ter sido comunicado antes... Neste caso, por idêntico critério não teria pago minha parte como "patrono" na última festinha de confraternização dos formandos.
Meus queridos ex-futuros afilhados: Eu é que me sinto constrangido. Decepcionado. Surpreso. Triste, mesmo! Constrangido porque pensei que o convite realizado fosse uma homenagem ao Ex-Diretor Geral da Universidade pela sua capacidade de administrar e levar adiante um projeto que em cinco anos tornou-se a maior escola de administração de nosso Estado.
Todos os cursos que ora estão se formando obtiveram a nota máxima de avaliação do MEC. Patrono é isso: uma pessoa que os formandos entendam deva ser exemplo na área de atuação dos cursos.
Decepcionado porque pensei que nossos alunos honrassem o título de Bacharel após quatro anos muita de luta e sacrifício. Patrono é isso: uma pessoa que dignifica a profissão. Surpreso porque jamais imaginei ter sido "comprado" como Patrono. Isto é, fui "eleito“ pelos formandos somente porque iria dar dinheiro para a formatura. Patrono não é isso. Patrono não se vende.
Triste porque vejo que não consegui - após quatro anos de curso superior - mudar os valores de alguns alunos da nossa Universidade . Patrono é isso: uma pessoa que possui valores que prezam pela ética, moral, honra e palavra.
Sinto-me aliviado. Dormirei melhor...
Não consegui comprá-los por R$ 1.000,00. Obviamente a honraria de ser patrono vale muito mais que isso. Tivesse eu as qualidades de um patrono acima citadas - talvez me sentisse "enojado" com a situação. Como não as possuo, sinto-me aliviado em ter poupado um dinheirinho que seria gasto com pessoas das quais me envergonho ter sentido alguma consideração de relacionamento.
Assim sendo, e como não resta alternativa, com muita alegria aceito o "desconvite".
Entendo que outros formandos não devem compartilhar da mesma opinião dessa Comissão. A estes desejo sucesso e sorte.
À Comissão de Formatura e aos outros que trocaram o patrono por dinheiro o meu desprezo. Seguramente a vida lhes ensinará o que a faculdade não conseguiu!
Por último, desejo a todos a felicidade da escolha de um Patrono bem rico! Que ele possa pagar todas as despesas e contas... Seguramente a maior qualidade do homenageado!
Que tenham uma excelente formatura.
Estarei lá, presente, na qualidade de professor da instituição.
Digam ao acadêmico orador que, em seu discurso, não fale em qualidades dignas do ser humano, muito menos em decência, honra, moral e ética. Se assim o fizer, irei aparteá-lo e chamá-lo de mentiroso!

Atenciosamente,
Prof. Rubenildonio de Magisilveiro, Dr. Ex-futuro Patrono dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo da Universidade.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DESCONVITE (1ª parte)

Depois de convidado para ser patrono dos formandos dos Cursos de Administração, Jornalismo e Turismo da Universidade “tal tal tal”, o Professor Rubenildonio de Magisilveiro recebeu uma mensagem eletrônica desconvidando-o, de forma cortês, pelo fato dele ter contribuído com pequena quantia de dinheiro para as festividades.
Em resposta, o desconvidado aceita o desconvite e desanca os convidantes.

Esta é a primeira parte; amanhã postarei a 2ª parte; os nomes da instituição e do professor são inventados:

E-MAIL DA COMISSÃO DE FORMATURA:

Excelentíssimo Dr. Professor Rubenildonio de Magisilveiro
Assunto: Desconvite Patrono Data: ...........
Nós da comissão de formatura dos cursos de Administração, Turismo, Jornalismo e GSI da faculdade “tal tal tal”,, vimos por intermédio desta, comunicá-lo de uma situação que nos deixa muito constrangidos e de certo modo frustrados: Há alguns meses, em visita pessoal entre os membros da comissão de formatura a Vossa Senhoria, solicitamos e fomos prontamente atendidos e correspondidos na solicitação do convite, que muito nos honraria para homenageá-lo como Patrono das turmas acima mencionadas.
Até então, também foi abordado a possibilidade de um auxílio para amenizar os custos referentes à formatura.
Hoje pela manhã, fomos informados formalmente que o auxílio que poderia ser repassado aos formandos seria de R$ 1.000,00, que entendemos que esteja dentro das suas atuais possibilidades financeiras.
Ao repassar esta informação, a comissão e os demais formandos ficaram em uma situação delicada em face da dificuldade em completar o orçamento.
Os mesmos reagiram e sugeriram o auxílio de outra pessoa, que era também cogitado a ser homenageado, cujo valor disponibilizado amortizará o custo relativo ao local da colação de grau, pois contávamos com a disponibilidade do novo auditório da Universidade “tal tal tal”. Então, diante desta situação extremamente complicada, nós, da comissão, acatamos o que a maioria dos formandos optou, que é de homenagear como Patrono a outra pessoa que fará uma contribuição mais elevada.
Gostaríamos de agradecer o aceite e o comprometimento, nos desculpar pela alteração e pelo não cumprimento do convite que fora gentilmente aceito pelo senhor, mas diante dos fatos, a maioria decidiu que seria mais justo homenagear a pessoa que se propôs a fazer a maior contribuição para com os formandos.
Ficamos no aguardo de um retorno do recebimento deste.
Atenciosamente,
Comissão de formatura

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Festa de gafes


CBF promove festa de gafes para premiar craques do Brasileirão

O que deveria ser uma celebração do Campeonato Brasileiro mais equilibrado e emocionante desde a bem-sucedida implantação do sistema de disputa em pontos corridos, virou uma festa de gafes. Assim foi a festa da CBF, chamada oficialmente de Prêmio Craque do Brasileirão.
As mancadas começaram antes mesmo de o evento começar, com o não envio de convite a Roberto Dinamite, presidente do Vasco, vice-campeão brasileiro. Oficialmente, a Confederação Brasileira de Futebol culpou a empresa que "organizou" o Prêmio e chegou a convidar, de forma informal, Dinamite, que, claro, não foi. Sorte dele, pois evitou presenciar um verdadeiro show de horrores, no melhor estilo "Zorra Total", com direito a personagens do programa humorístico no palco protagonizando um quadro pra lá de sem-graça.
Mas não foi só isso. Teve falta de envelope para o anúncio de vencedor de categoria e sumiço de premiado. Sim, ao ser anunciado vitorioso do prêmio Craque da Galera do Brasileirão, Dedé simplesmente não estava no local da festa.
Tiago Leifert e Luciano Huck, apresentadores do evento — juntamente com Glenda Kozlowski, todos funcionários da TV Globo, parceira da CBF —, não sabiam o que fazer. Eis que após algum tempo chegou a informação de que o zagueiro vascaíno gravava uma participação no programa "Bem, Amigos", do SporTV. "Êêê Galvão", reagiu Leifert ao saber do paradeiro de Dedé, o sumido.
A celebração oficial da CBF teve, ainda, discurso sonolento do seu presidente, Ricardo Teixeira, trapalhada de político no palco (na hora de anunciar o vencedor como melhor meia pela direita, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não pôde fazê-lo na hora prevista por não ter recebido o envelope com o nome do vencedor), constrangimento de premiado (vencedor como melhor zagueiro pela esquerda, Réver, do Atlético-MG, ouviu de Tiago Leifert que o atleta foi eleito sem que fosse considerado o último jogo, no qual o Galo levou de 6 a 1 do Cruzeiro) e tentativa de reparação de erro (só após mais da metade da cerimônia, Huck avisou que o segundo e o terceiro colocados nas categorias poderiam subir ao palco para receber prêmios, o que acabou não ocorrendo nem mesmo depois do "toque" do apresentador global).
Mas a festa oficial da CBF não foi só mancada. Teve homenagem ao radialista Luiz Mendes e ao Sócrates, mortos neste ano. Foram exibidas imagens de ambos. Eleição da dupla Ricardo Gomes-Cristóvão Borges, do Vasco, como melhores técnicos do Brasileirão. Diego, filho de Ricardo Gomes, representou o pai, que ainda se recupera de um acidente vascular encefálico, durante a entrega do prêmio.

A quem cabe?

Considerando as três divisões do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e a primeira divisão dos 27 campeonatos estaduais, o time que mais "nadou, nadou e morreu na praia" foi o América do Rio Grande do Norte, que coleciona um total de 44 vices. São 42 no estadual potiguar, um na segunda divisão do Campeonato Brasileiro e outro na terceira. Mas, se considerarmos apenas torneios nacionais disputados atualmente, o campeão de vices é o São Paulo: cinco vices da primeira divisão do Brasileirão e um vice da Copa do Brasil. Os são-paulinos, contudo, podem se defender argumentando que, levando em conta os resultados do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, que antecedeu o Brasileirão como competição nacional, o Internacional, bi-vice da competição e tetra-vice do Brasileirão, iguala a marca do São Paulo. O que não dá para discutir é a desagradável liderança do América-RN no ranking de vices estaduais. Primeiro, porque seus 42 vices estão muito à frente dos times que o seguem na lista: o Atlético-MG tem 32 vices mineiros, o Paysandu, 31 vices paraenses e o Flamengo, 30 vices cariocas. Além da diferença considerável, temos que lembrar que os campeonatos de Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro são pelo menos dez anos mais antigos do que o potiguar.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A LETRA "P"

" O cara que escreveu isso é bom em português, mas deve ser maluco e dispõe de muito tempo."

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.

Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences; partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.

- E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:
'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.'?

domingo, 4 de dezembro de 2011

Corinthians Campeão. Parabéns Vascão

Estou satisteito!
Não faltou garra
Não faltou coragem
Não faltou determinação
Não faltou técnica
Não faltou espírito de grupo
Não faltou quase nada que um grande campeão deve ter.
Talvez tenha faltado um pouco mais de sorte,.
Ou talvez tenha faltado um dirigente como Andrés Navarro Sanchez que tem muita influência no cenário esportivo nacional.
Os torcedores queriam, é claro, o título, mas o time não decepcionou. Não levou porque outro o fez.

O Vasco continua dando orgulho à imensa nação cruzmaltina.
Parabéns Vascão. Corinthians Campeão

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Viena abriga a primeira escola de sexo do mundo

Uma sueca abriu a primeira escola internacional de sexo do mundo. Localizada em Viena, na Áustria, a instituição oferece aulas práticas para melhorar a performance de seus alunos na cama. A primeira turma começa em janeiro.

As aulas serão ministradas em uma mansão do século 18 especialmente ornamentada para as necessidades do curso. Para se matricular, basta ter mais de 16 anos e falar alemão, língua oficial do curso. O período de seis meses custa R$ 4 mil.

“Ensinamos posições sexuais, técnicas de carícias e conhecimentos anatômicos. E tudo na prática”, revela a criadora, Ylva-Maria Thompson, em entrevista ao "Daily Mail". 

Vale ressaltar que os alunos dormirão em quartos mistos. Assim, ficarão à vontade para fazer a lição de casa.

fonte: yahoo notícias

Video do CQC no Congresso

Não vi todos os programas do CQC e não pude comprovar se foi ou não vetado, mas de qualquer forma, vale a pena ver e prestar atenção para o que muitos políticos querem que aconteça conosco: é a última frase de um político mal educado e antipático.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Redação vencedora

Pela beleza do texto, estou copiando do Sociedade Blog:

Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa:


Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.
E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar,
a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente,cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem,numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício.
O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal.
Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.
Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa,com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.