terça-feira, 28 de junho de 2011

Posse antecipada

carraspanacampista.blogspot.com
A cerimônia de posse do Professor Silvério de Paiva Freitas na condição de Reitor da Uenf foi antecipada para esta quarta-feira, 29, por conta de um pedido do governador Sergio Cabral, que terá compromissos inadiáveis em Brasilia na quinta e na sexta próximas.
O evento acontecerá às 14 horas no Centro de Convenções da Uenf e, a princípio, a presença do governador está confirmada.
O pessoal da Reitoria da Uenf e o Cerimonial da universidade estão envidando todos os esforços no sentido de fazer a comunicação a todos, já que a solenidade estava marcada para o dia 30.
Portanto, se voce pretende comparecer, fique atento: a posse do Reitor foi antecipada para esta quarta-feira, 29/0 às 14 horas no Centro de Convenções da Uenf.
Mais detalhes podem ser conseguidos aqui.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dicas novamente

'Pôr só leva acento quando é verbo': "Quero pôr tudo no seu devido lugar". Mas 'se for preposição, não leva acento': Por qualquer coisa, ele se contenta.

Fique atento: nunca diga, nem escreva 1 de abril, 1 de maio. Mas sempre: 'primeiro de abril', 'primeiro de maio'. Prevalece o ordinal.

É chato, pedante ou parece ser errado dizer quando eu 'vir' Maria, darei o recado a ela. Mas esse é o emprego correto do 'verbo ver' no futuro do subjuntivo. Se eu o vir, quando eu o vir. Mas quando é o verbo vir que está na jogada, a coisa muda: quando eu 'vier', se eu 'vier'.

Só use 'quantia' para somas em dinheiro. Para o resto, pode usar 'quantidade'. Veja: Recebi a quantia de 20 mil reais. Era grande a quantidade de animais no meio da pista.

O prefixo 'recém' sempre se separa por hífen da palavra seguinte e deve ser pronunciado como oxítona: recém-chegado de Londres.

Não esqueça: 'retificar é corrigir', e 'ratificar é comprovar, reafirmar': "Eu ratifico o que disse e retifico meus erros.

Quando disser 'ruim', diga como se a sílaba mais forte fosse - im. Não tem cabimento outra pronúncia.

Fique atento: só empregamos 'São' antes de nomes que começam por consoante: 'São Mateus', 'São João', 'São Tomé', etc. Se o nome começa por vogal ou h, empregamos 'Santo: 'Santo Antônio', 'Santo Henrique', etc.

E lembre-se: 'seção, com ç', quer dizer 'parte de um todo, departamento': a seção eleitoral, a seção de esportes. Já 'sessão, com dois ss', significa intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia, um acontecimento qualquer: 'A sessão do cinema demorou muito tempo'.

Não confunda: 'senão', (juntinho), quer dizer"caso contrário" e 'se não', (separado), equivale a "se por acaso não". Veja: Chegue cedo, senão eu vou embora. Se não chegar cedo, eu vou embora. Percebeu a diferença?

Tire esta dúvida: quando 'só' é adjetivo equivale a sozinho e varia em número, ou seja, pode ir para o plural. Mas 'só' como advérbio, quer dizer somente. Aí não se mexe. Veja: Brigaram e agora vivem sós (sozinhos). Só (somente) um bom diálogo os trará de volta.

É comum vermos no rádio e na tv o entrevistado dizer: O que nos falta são 'subzídios'. Quer dizer, fala com a pronúncia do z. Mas não é: pronuncia-se 'ss'. Portanto, escreva 'subsídio' e pronuncie 'subssídio'.

'Taxar' quer dizer 'tributar', 'fixar preço'. 'Tachar' é 'atribuir defeito', 'acusar.

E nunca diga: 'Eu torço para o Vasco’. Quem torce de verdade, 'torce pelo Vasco’.

Todo mundo tem dúvida, mas preste atenção: 50% dos estudantes passaram nos testes finais. Somente 1% terá condições de pagar a mensalidade. Acreditamos que 20% do eleitorado se abstenha de votar nas próximas eleições. Mais exemplos: 10% estão aptos a votar, mas 1% deles preferem fugir das urnas. Quer dizer, concorde com o mais próximo e saiba que essa regra é bastante flexível.

'Um dos que' deixa dúvidas,mas, pela norma culta, devemos pluralizar. Há gramáticos que aceitam o emprego do singular depois dessa expressão: Eu sou um dos que foram admitidos. Sandra é uma das que ouvem rádio.

'Veado' se escreve com e, e não com I.

Esse português da gente tem cada uma: 'tem viagem com G e viajem com J' . Tire a dúvida: viagem é o substantivo: A viagem foi boa. Viajem é o verbo: Caso vocês viajem, levem tudo.

O prefixo 'vice' sempre se separa por hífen da palavra seguinte: vice-prefeito, vice-governador, vice-reitor, vice-presidente, vice-diretor, etc.

Geralmente, se usa o 'x depois da sílaba inicial en': enxaguar, enxame, enxergar, enxaqueca, enxofre, enxada, enxoval, enxugar, etc. Mas cuidado com as exceções: encher e seus derivados (enchimento, enchente, enchido, preencher, etc) e quando -en se junta a um radical iniciado por ch: encharcar (de charco), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.

Não adianta teimar: 'chuchu' se escreve mesmo é com 'ch'.

'Ciclo vicioso' não existe. O correto é 'círculo vicioso'.
E qual a diferença entre 'achar' e 'encontrar'? Use 'achar' para definir aquilo que se procura, e 'encontrar' para aquilo que, sem intenção nenhuma, se apresenta à pessoa. Veja: Achei finalmente o que procurava. Maria encontrou uma corda debaixo da cama. Jorge achou o gato dele que fugiu na semana passada.

'Adentro' é uma palavra só: meteu-se porta adentro. A lua sumiu noite adentro.

Não existe 'adiar para depois'. Isso é redundante, porque adiar só pode ser para depois.

'Afim' (juntinho) tem relação com afinidade: gostos afins, palavras afins. 'A fim de' (separado) equivale a para: veio logo a fim de me ver bem vestido.

Pode parecer meio estranho, mas pode conjugar o 'verbo aguar' normalmente: eu águo, tu águas, ele água, nós aguamos, vós aguais, eles águam.

'Centigrama' é uma palavra masculina: dois centigramas.

domingo, 26 de junho de 2011

Público ou privado?

Copiado do Sociedade Blog 
 
Sobre o Sérgio Cabral, a empresa Delta e o Eike Batista - por Marcelo Freixo.

"Meu pronunciamento hoje diz respeito a toda essa polêmica envolvendo a empresa Delta, o Sr. Eike Batista e o Governo do Estado – não poderia ser diferente.

Por formação, sou professor de História – estou Deputado, Deputado não é profissão. Como professor de História, sempre tive muitas dificuldades em Matemática. Para fazer contas era um problema. Eu ficava desesperado quando aparecia assim: “descubra o valor de x”. Eu tinha pânico! E não é que isso me persegue, Deputado? Qual é o valor de x? Isso volta à tona no debate do Rio de Janeiro: quanto vale x? Talvez valha bem menos do que o próprio imagina.
O cinismo, a desfaçatez, o deboche do Sr. Eike Batista – o “homem x”, cujo valor não se sabe bem qual é – não combinam com os dados que conseguimos. O Sr. Eike Batista gosta de financiar campanhas, mas a minha ele nunca financiou e nunca financiará – nem a minha nem a de muitos Deputados daqui –, então, não há problemas. Conseguimos ter a independência necessária de que este Parlamento precisa para fazer os questionamentos.

Sabemos que o Governador, na sexta-feira, dirigindo-se à Bahia, passou por um episódio terrível, um acidente. Todos nós respeitamos a dor decorrente desse acontecimento brutal. É uma questão privada, que merece todo o respeito e consideração, mas existe uma questão pública que precisa ser apurada. Então sabendo, com maturidade, separar essas coisas, as questões públicas precisam ser cobradas.

Foi dito aqui que se considera normal o Governador ir para a Bahia no avião do Sr. Eike Batista e que seria normal também ele estar indo para a Bahia para participar de uma festa de um empresário dono de uma empreiteira com grandes investimentos aqui no Rio de Janeiro. Pois bem. Primeiro, eu não acho isso natural. Aliás, nada deve parecer natural; nada dever parecer impossível de se mudar, como já dizia o bom Brecht. Agora, é importante também dizer que o Sr. Eike Batista lançou uma nota dizendo que ele empresta o avião dele para quem ele quiser; que ele faz com o dinheiro dele o que ele quiser e que ele não tem nenhum investimento com o Governo do Estado. Eu quero dizer que o Sr. Eike Batista mentiu. Não é verdade.

É verdade que ele é uma pessoa muito rica - o oitavo mais rico do mundo -, talvez venha daí a sua soberba. O problema é que o seu dinheiro não compra a verdade ou não cria uma nova verdade, por mais que ele possa viver no mundo das fantasias e dos grandes investimentos, sonhando com o Rio de Janeiro sem pobres ou pelo menos com os pobres muito distantes dos grandes eventos.

Eu quero dizer que eu fiz um levantamento. O Sr. Eike Batista, o homem “X”, de valor indecifrável, diz que não tem investimentos no Governo do Estado. Primeiro que a empresa OGX, de petróleo, pertencente ao Sr. Eike Batista, recebeu no Governo Cabral, de 2007 a 2010, isenção fiscal no valor de sessenta e nove milhões de reais. Como não tem vínculos econômicos com o Governo? Tem sim, e não é pequeno.

Depois, a sua empresa LLX Minas-Rio, recebeu também, em função do Porto do Açu, mais seis milhões de isenção fiscal. Tem relações econômicas com o dinheiro público, sim. Mentiu. Tem. Setenta e cinco milhões de isenção, nos últimos quatro anos, do Governo do Rio de Janeiro. Como é que não tem? Empresta avião para quem quiser. Que história é essa? Tem interesse público e privado misturado. Isso tem que ser investigado; isso é grave. Isso é muito grave.
É curioso que o Sr. Eike Batista também é doador para a campanha do Governador Sérgio Cabral. Ele diz que ele doa dinheiro para quem ele quiser. Ele doa dinheiro pra quem ele quiser nada; ele doa dinheiro para quem aceita. Ele doou setecentos e cinquenta mil reais para a campanha do Governo: um por cento do que ele ganhou de isenção. Que nobre coincidência. A doação do Sr. Eike Batista para a campanha do Governador correspondeu a um por cento da doação, da isenção – perdoem o ato falho – que o Governador deu ao Sr. Eike Batista para duas de suas grandes empresas. Como não tem interesse? Chega de cinismo.
Mais do que isso. Uma parte grande dos investimentos do Sr. Eike Batista é feita com dinheiro do BNDES, é feita com dinheiro público. Tem milhões de problemas trabalhistas, ambientais e sociais; está questionado pelo Ministério Público. Tem uma diversidade de flexibilizações colocadas pelos órgãos fiscalizadores, que poderiam fiscalizar muito melhor as suas empresas.

Está aqui o Ministério Público Federal: “O Ministério Público Federal verificou” – percebam os senhores – “que o projeto”, eu estou falando do Porto do Açu, “foi licenciado sem que se conhecesse sequer o traçado do mineroduto e que ele atingiria vários sítios históricos e arqueológicos ao longo do seu caminho, com impacto sobre comunidades tradicionais, às quais não foram sequer consideradas relevantes no Eia-Rima”. Conseguiu autorização; flexibilizaram tudo. O Ministério Público Federal recorreu; o Ministério Público Federal disse que é um escândalo. E mais, estou falando de pareceres do Ministério Público Federal. Está aqui!
O Ministério Público Federal diz o seguinte: “os motivos seriam fato de o empreendimento não haver sido licitado”. Não há licitação. A cessão da área para o porto ter sido indevida e a licença ambiental dada ao empreendimento ocorreram sem a aprovação do estudo do impacto ambiental. Não houve estudo de impacto ambiental. É uma vergonha! E ele vem para cá dizer que não tem nada a ver com a iniciativa pública, que a dele é só iniciativa privada, que ele não tem investimento!?

Senhores, o Hotel Glória que ele comprou, em 2008, recebeu 146 milhões do BNDES. Só esse investimento. Quer dizer que ele não tem nada a ver com dinheiro público? Ele não tem nenhum problema com dinheiro público? E aí ele empresta o avião dele para quem ele quiser? Não é bem assim a história.

Vimos aqui desmascarar a fala cínica do Sr. Eike Batista ontem. Ele tem responsabilidade e tem interesse nas questões públicas do Rio de Janeiro. Os seus grandes negócios passam sim por investimentos, licenças e pareceres do nosso poder público. Então, não é boa, não faz bem para o espírito republicano essa relação de empréstimos de aviões, de jatos ou disso e daquilo para quem deveria ter um pouco mais de cuidado nessas relações. Não é bom. Para o mínimo espírito republicano.

O que eu estou dizendo é que isso precisa ser investigado. Não estou antecipando nenhum julgamento. Mas estou dizendo que isso tem que ser investigado. Da mesma maneira, tem que ser investigada a empresa Delta. Lamentavelmente, o líder do Governo veio ontem aqui dizer que a empresa Delta tinha feito todos os seus negócios com o Governo do Estado através de licitação. Lamento dizer que não é verdade. Não é verdade!

Só em 2010, Srs. Deputados e Deputadas, sem licitação, a empresa Delta recebeu R$ 127 milhões. Só em 2010, o que corresponde a 23% do total de 2010 empenhados para a empresa Delta. Só em 2010. Era nesse evento, do aniversário do dono dessa empresa Delta que o Governador estava se dirigindo no jato do Sr. Eike Batista. Perdoem-me, mas essa não é uma questão privada. A questão privada eu respeito e não temos nada a ver com isso. Mas não é isso. É que essa agenda mistura uma questão privada com uma questão pública seriíssima. Seriíssima!

Não é normal, não pode ser vista como normal. Não adianta dizer que só no mundo privado de um fim de semana. Na segunda, essas pessoas continuam se conhecendo e se encontrando. Por que a grande concentração de investimentos em 2010, ano de campanha? Por quê? O total do contrato com a Delta, senhores, é de R$ 918 milhões só neste Governo. Os números são assustadores. Essas relações privadas não ficam no campo privado. Trazem uma necessidade muito grande de explicações públicas. Públicas!

Essas relações, senhores, não são naturais. Colocam sob suspeita as decisões públicas que envolvem dinheiro público e convênios públicos. Espero que esta Casa exerça o seu papel fiscalizador e já estamos fazendo isso.

Hoje, um grupo de Deputados preparou um requerimento de informação, cobrando as informações pertinentes, tanto referentes aos negócios do Sr. Eike Batista como da Delta. E o Governador tem obrigação de responder. Essas respostas são importantes para que possamos esclarecer que o mundo privado realmente não se mistura com o mundo público. É o que desejamos."

*Marcelo Freixo em pronunciamento no plenário da Alerj em 22/6/11.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Atrasado

Desculpem pela falta de postagens mais recentes, mas os problemas têm tomado bastante do meu tempo. Como estou atrasado, resolvi postar mais dicas do que estava fazendo anteriormente e vou tentar voltar ao ritmo normal.


41 - 'O correto é dizer deputado por São Paulo', 'senador por Pernambuco', e não deputado de São Paulo e senador de Pernambuco.

42 - 'Descriminar' é absolver de crime, inocentar. 'Discriminar' é distinguir, separar. Então dizemos: Alguns políticos querem descriminar o aborto. Não devemos discriminar os pobres.

43 - 'Dia a dia (sem hífen) é uma expressão adverbial que quer dizer todos os dias, dia após dia'. Por exemplo: Dia a dia minha saudade vai crescendo. Enquanto que 'dia-a-dia (com hífen) é um substantivo que significa cotidiano' e admite o artigo: O dia-a-dia dessa gente rica deve ser um tédio.
44 - 'A pronúncia certa é disenteria', e não desinteria.

45 - A palavra 'dó (pena) é masculina'. Portanto, 'Sentimos muito dó daquela moça'.

46 - 'Nas expressões é muito, é pouco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular', sobretudo quando denota quantidade, distância, peso. Ex: Dez quilos é muito. Dez reais é pouco. Dois gramas é suficiente.

47 - 'Há duas formas de dizer': é proibido entrada, e é proibida a entrada. Observe a presença do artigo a na segunda locução.

48 - Já se disse muitas vezes, mas vale repetir: 'televisão em cores', e não a cores.

49 - Cuidado: 'emergir é vir à tona', vir à superfície. Por exemplo: O monstro emergiu do lago. Mas 'imergir é o contrário': é mergulhar, afundar. Veja o exemplo: O navio imergiu em alto-mar.

50 - A confusão é grande, mas 'se admitem as três grafias': 'enfarte, enfarto e infarto'.

51 - Outra dúvida: nunca devemos dizer estadia em lugar de estada. Portanto, a minha estada em São Paulo durou dois dias. Mas a estadia do navio em Santos só demorou um dia. Portanto, 'estada para permanência de pessoas, e estadia para navios ou veículos'.

52 - E não esqueça: 'exceção é com ç', mas 'excesso é com dois ss'.

53 - Lembra-se dos 'verbos defectivos'? Lá vai mais um: 'falir'. No presente do indicativo só apresenta a primeira e a segunda pessoa do plural: nós falimos, vós falis. Já pensou em conjugá-lo assim: eu falo, tu fales...Horrível, não?

54 - Todas as expressões adverbiais formadas por 'palavras repetidas dispensam a crase': 'frente a frente', 'cara a cara', 'gota a gota', 'face a face', etc.

55 - Outra vez tome cuidado. Quando for ao supermercado, 'peça duzentos ou trezentos gramas' de presunto, 'e não duzentas ou trezentas'. Quando significa unidade de massa, grama é substantivo masculino. 'Se for a relva, aí sim, é feminino': não pise na grama; a grama está bem crescida.

56 - É frequente se ouvir no rádio ou na TV os entrevistados dizerem: Há muitos 'anos atrás...' Talvez nem saibam que estão construindo uma frase redundante. Afinal, há já dá idéia de passado. Ou se diz simplesmente 'há muito anos...' ou 'muitos anos atrás...' Escolha. Mas não junte o há com atrás.

57 - Cuidado nessa arapuca do português: as palavras paroxítonas terminadas em -n recebem acento gráfico, mas as terminadas em -ns não recebem: 'hífen', 'hifens'; 'pólen', 'polens'.

58 - Atenção: 'Ele interveio' na discórdia, 'e não interviu'. Afinal, 'o verbo é intervir, derivado de vir'.

59 - 'Item não leva acento'. Nem seu plural itens.

60 - O certo é 'a libido', feminino. Devo dizer: 'Minha libido' hoje não tá legal.

61 - Todo mundo gosta de dizer 'magérrima', 'magríssima', mas o superlativo de magro é 'macérrimo'.

62 - Antes de particípios não devemos usar melhor nem pior. Portanto, devemos dizer: os alunos mais bem preparados são os do 2o grau. E nunca: os alunos melhor preparados...

63 - Essa história de 'mal com l', e 'mau com u', até já cansou: É só decorar: 'Mal' é antônimo de bem, e 'mau' é antônimo de bom. É só substituir uma por outra nas frases para tirar a dúvida.

64 - Pronuncie 'máximo', como se houvesse dois ss no lugar do x. (mássimo)

65 - Toda vez que disser: 'É meio-dia e meio você estará errando. 'O certo é: meio-dia e meia', ou seja, meio-dia e meia hora.
66 - Não tenho 'nada a ver' com isso, e 'não haver' com isso.

67 - 'Nem um nem outro' leva o verbo para o singular: Nem um nem outro conseguiu cumprir o que prometeu.

68 - Toda vez que usar o 'verbo gostar' tenha cuidado com a ligação que ele tem com a preposição de. Ex: a coisa de que mais gosto é passear no parque. A pessoa de que mais gosto é minha mãe.

69 - Lembre-se: 'pára', com acento, é do verbo parar, e 'para', sem acento, é a preposição. Portanto: Ele não pára de repetir para o amigo que tem um carro novo.


Atualização em 23/06 às 12h30 para corrigir a palavra "antônimo" que estava escrita errada por erro de digitação, e às 22h 49 para corrigir "têm" no plural que estava sem acento, ambas com o auxílio do atento Douglas da Mata

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Faltou cOferir

Não resisti e resolvi colocar aqui o retrato da distração de alguém que se apressou em colocar a matéria no ar e não percebeu as falhas na digitação: faltou coferir, ou melhor, conferir.
Coferência ao invés Conferência, faltou o espaço entre esta palavra e Municipal e também Triaon no lugar do nome correto que é Trianon

terça-feira, 14 de junho de 2011

DoAÇÃO


O Hemocentro Regional de Campos está precisando de doadores de sangue, principalmente com o grave acidente ocorrido nesta manhã.
Pratique uma boa ação doando.

Espero estar lá amanhã bem cedo. Espero também que voce que esteja lendo se entusiasme.
O Hemocentro fica no prédio do Hospital Ferreira Machado.

domingo, 12 de junho de 2011

PROGRAMAÇÃO DIVULGADA

Divulgada a programação oficial do V ENCONTRO NACIONAL DE CERIMONIAL UNIVERSITÁRIO qua acontecerá entre 28 DE JUNHO  e  02 DE JULHO próximo na UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ em CURITIBA –PR.

28/06 – TERÇA-FEIRA
16h - REUNIÃO DA DIRETORIA DO FORCIES – COMPLEXO DA REITORIA DA UFPR - SALA DOS CONSELHOS

29/06 – QUARTA-FEIRA
8H - ABERTURA DA SECRETARIA
  - INSCRIÇÕES E IDENTIFICAÇÃO (CRACHÁ)
  - INSCRIÇÕES DA CIDADE SEDE PARA O VI ENCONTRO
  - DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL
9H - ABERTURA OFICIAL
9H30- PALESTRA: "CERIMONIAL UNIVERSITÁRIO: A FIGURA DO REITOR NAS SOLENIDADE ACADÊMICAS E A VISÃO DO CERIMONIAL E PROTOCOLO"

Description: Reitor ZakiPALESTRANTE:
PROF.DR. ZAKI AKEL SOBRINHO
REITOR DA UFPR – GESTÃO 2008 – 2012. POSSUI GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. É PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E APLICADA DA UFPR E PROFESSOR ORIENTADOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO NOS NÍVEIS DE MESTRADO E DOUTORADO, ONDE TAMBÉM LECIONA AS DISCIPLINAS DE MARKETING CONTEMPORÂNEO E ESTRATÉGIA DE MARKETING.
10H30- INTERVALO
10H45- INFORMES GERAIS – FLÁVIA CHU
COORDENADORA DO CERIMONIAL DA UFPR, DELEGADA DA REGIÃO SUL DO FORCIES E ORGANIZADORA DO V ENCONTRO NACIONAL DE CERIMONIAL UNIVERSITÁRIO.

11H- APRESENTAÇÃO FORCIES
LUIZ SINÉSIO SILVA NETO - PRESIDENTE DO FORCIES
RAY GARBELOTTI - VICE PRESIDENTE DO FORCIES
12H- ALMOÇO
14H- PALESTRA: "A HISTÓRIA DO CERIMONIAL UNIVERSITÁRIO"

PALESTRANTE:
        GILSON ELOI MAFUZA
ASSESSOR DE CERIMONIAL E PROTOCOLO DA REITORIA E MESTRE DE CERIMÔNIAS DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. PROFESSOR DA DISCIPLINA DE CERIMONIAL, PROTOCOLO E GESTÃO DE EVENTOS DA FACINTER E PROFESSOR DO CURSO DE ETIQUETA SOCIAL E EMPRESARIAL DO EVIDÊNCIA CURSOS PROFISSIONALIZANTES. MESTRE DE CERIMÔNIAS DE EMPRESAS ORGANIZADORAS DE FORMATURAS. É PROFESSOR LICENCIADO EM LETRAS PELA PUCPR E POSSUI PÓS-GRADUAÇÃO COM ESPECIALIZAÇÃO EM LITERATURA BRASILEIRA E HISTÓRIA NACIONAL PELA UTFPR.

15H30- PALESTRA: "ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E CERIMONIAL – REFLEXÃO SOBRE O PAPEL DO CERIMONIALISTA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR E NA CONDUÇÃO DOS EVENTOS'
 
Description: Andrea BigaiskiPALESTRANTE:
             ANDREA BIGAISKI
GRADUADA EM COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS, COM ESPECIALIZAÇÃO EM PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E GESTÃO PESSOAS. ATUOU COMO COORDENADORA DO CERIMONIAL DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DURANTE 8 ANOS, PERÍODO EM QUE ESTEVE À FRENTE DE GRANDES EVENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS NA ÁREA EDUCACIONAL ALÉM DE ATUAR EM MAIS DE 1500 SOLENIDADES DE COLAÇÃO DE GRAU. PROFESSORA UNIVERSITÁRIA NOS CURSOS DE RELAÇÕES PÚBLICAS, JORNALISMO, SECRETARIADO EXECUTIVO, MARKETING E ESTÉTICA, ALÉM DE TER MINISTRADO AULAS TAMBÉM EM CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E COORDENADORA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA DE EVENTOS DURANTE 5 ANOS. SÓCIA DIRETORA DA 360° EVENTOS, TEM MAIS DE 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA NA ÁREA, JÁ TENDO TRABALHADO EM AGÊNCIAS DE MARKETING, COMUNICAÇÃO E PROMOTORAS DE EVENTOS. É TAMBÉM DELEGADA E CONSELHEIRA SUPLENTE DO CONRERP 2A REGIÃO - SP/PR.
 
17H- INTERVALO
17H15 - PALESTRA: "VESTES TALARES"
 
Description: RayPALESTRANTE:
                 RAY GARBELOTTI
ADMINISTRADOR DE EMPRESAS PELO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR LA SALLE , PROPAGANDA E MARKETING, MESTRE DE CERIMÔNIAS E CERIMONIALISTA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, ONDE FOI DIRETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E CHEFE DE DEPARTAMENTO DE AÇÃO CULTURAL.
ATUALMENTE NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ONDE COORDENA A IMPLANTAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE EVENTOS DA UNIVERSIDADE.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Voltando com as dicas

31 - 'Você não bebe a champanhe. Bebe o champanhe'. É, portanto, palavra masculina.

32 - 'Cidadão só tem um plural: cidadãos'.


33 - Cincoenta não existe. 'Escreva sempre cinquenta'.

34 - Ainda tem gente que erra quando vai falar gratuito e dá tonicidade ao i, como de fosse gratuíto. 'O certo é gratuito', da mesma forma que pronunciamos intuito, circuito, fortuito, etc.

35 - E ainda tem gente que teima em dizer rúbrica, em vez de rubrica, com a sílaba bri mais forte que as outras. 'Escreva e diga sempre rubrica'.

36 - 'Ninguém diz eu coloro esse desenho'. Dói no ouvido. Portanto, o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. 'A mesma coisa é o verbo abolir'. Ninguém é doido de dizer eu abulo. Pra dar um jeitinho, diga: Eu vou colorir esse desenho. Eu vou abolir esse preconceito.

37 - 'Outro verbo danado é computar'. Não podemos conjugar as três primeiras pessoas: eu computo, tu computas, ele computa. A gente vai entender outra coisa, não é mesmo? Então, para evitar esses palavrões, decidiu-se pela proibição da conjugação nessas pessoas. Mas se conjugam as outras três do plural: computamos, computais, computam.

38 - Outra vez atenção: os verbos terminados em -uar fazem a segunda e a terceira pessoa do singular do presente do indicativo e a terceira pessoa do imperativo afirmativo em -e e não em -i. Observe: Eu quero que ele continue assim. Efetue essas contas, por favor. Menino, continue onde estava.

39 - A propósito do item anterior, devemos lembrar que os verbos terminados em -uir devem ser escritos naqueles tempos com -i, e não -e. Veja: Ele possui muitos bens. Ela me inclui entre seus amigos de confiança. Isso influi bastante nas minhas decisões. Aquilo não contribui em nada com o progresso.



40 - 'Coser significa costurar'. 'Cozer significa cozinhar'.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dicas - continuação

26 - Pouca gente tem coragem de usar, mas o plural de caráter é 'caracteres'. Então, Carlos pode ser um bom-caráter, mas os dois irmãos dele são dois maus-caracteres.

27 - 'Cartão de crédito e cartão de visita não pedem hífen'. 'Já cartão-postal exige o tracinho'.

28 - 'Catequese se escreve com s', mas 'catequizar é com z'. Esse português...

29 - O exemplo acima foge de uma regrinha que diz o seguinte: os verbos derivados de palavras primitivas grafadas com s formam-se com o acréscimo do sufixo -ar: análise-analisar, pesquisa-pesquisar, aviso-avisar, paralisia-paralisar, etc.

30 - 'Censo é de recenseamento'; 'senso refere-se a juízo'. Veja: O censo deste ano deve ser feito com senso crítico.