quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Novamente os discursos


Em toda cerimônia de Colação de Grau acontecem os famosos discursos: de oradores de turma, de paraninfo e, em algumas vezes, de outros tantos.

E para que servem tais discursos?

O do orador de turma é justamente para traduzir o sentimento de todos que estão concluindo o curso. Em tese o orador deve redigir seu discurso, submetê-lo à turma, incorporar as sugestões e/ou alterações e somente após isso o texto estará pronto.

Não deve falar de si próprio ou de sua família, posto que ele está representando toda a turma.

O discurso do paraninfo é diferente. Primeiro cabe novamente explicar que este é o “padrinho” da turma e normalmente é escolhido por ser bem próximo e amigo de todos os formandos – é uma grande homenagem recebida. A fala do paraninfo deve (pelo menos teoricamente) servir para agradecer tão honrosa comenda e enaltecer a grande vitória daquele grupo que está concluindo com méritos aquela etapa da vida. E não se pode deixar de perceber que numa solenidade, comumente chamada de formatura, os protagonistas são invariavelmente os formandos.

Já presenciamos discursos onde o paraninfo rebatia, até com veemência, um outro discurso que o fez se sentir ofendido, ocorrido (pasmem) na cerimônia do ano anterior.

Já vimos também certo docente afirmando em seu discurso, em outras palavras, que ele era tão bom professor que conseguiu formar aqueles estudantes.

Por outro lado já ouvimos belíssimo discurso onde a oradora da turma falava de uma receita do mais gostoso bolo que existiria, citando como ingredientes, por exemplo, o carisma de uma, a simpatia de alguém, o sorriso de um outro, além de pitadas de alegria etc, etc.

Também nos alegramos muito com o discurso de um paraninfo que citava individualmente os formandos associando a cada nome suas principais virtudes.

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