Ontem à noite, na cerimônia de entrega do troféu Dom Quixote a personalidades que se destacam na defesa da ética e do direito, a mulher de Ricardo Lewandowski, Yara, ficou irritadíssima com o cerimonial do Supremo. Motivo: fora colocada na segunda fileira, longe das autoridades do STF.
Deslocada, Yara telefonou para o marido, que no momento estava no TSE presidindo a sessão. Entre outras coisas, disse-lhe em voz alta:– Quando você for presidente do tribunal não quero ver nenhum membro deste cerimonial em sua equipe!
O piti deu resultado. Yara foi colocada ao lado dos ministros Carlos Ayres Britto e Dias Toffoli.
A propósito, Lewandowski deve assumir o Supremo somente em 2014, após as presidências de Ayres Britto e Joaquim Barbosa.
Comentário nosso: esposa de autoridade tem lugar reservado somente se estiver acompanhando a autoridade. Portanto é de se ressaltar que o Cerimonial reserve, de acordo com a precedência da autoridade, estando ela, a autoridade, presente no evento, o lugar para que a esposa acompanhe o marido. A não ser que ela, a esposa, ocupe um cargo cuja precedência imponha ao Cerimonial a colocação dela na condição de autoridade.
À princípio o Cerimonial estava correto em não colocar a esposa da autoridade no lugar reservado às autoridades, posto que esposa não detem o cargo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário