Uma estudante que tem a bolsa universitária da Prefeitura de Campos, e sem a qual não estaria cursando a faculdade, me confidenciou que na reunião a que compareceu para a renovação da referida bolsa, houve até um certo bate-boca por conta de uns cumprirem e outros não o que foi assinado com o poder público.
Ocorre que, quando da assinatura do contrato para que os estudantes universitários tivessem direito a concessão da bolsa que custeia parte da faculdade, havia a justa exigência de que os bolsistas dessem uma contrapartida prestando serviços de quatro horas semanais. A grande maioria cumpre e continua cumprindo sem problemas, mas tem uma minoria que não nunca compareceu ao setor onde foi lotado e tem também aqueles que até iniciaram, mas depois das férias escolares, resolveram tirar férias da contrapartida e não mais retornaram.
E aí perguntamos: o que irá acontecer com quem não cumpre o que foi acordado? Haverá alguma punição? Haverá alguma consequência para os faltosos?
Porque se não for imputada nenhuma penalidade a quem descumpriu o que foi estabelecido, certamente haverá um desestímulo ao cumprimento por parte daqueles que estão honrando o compromisso e, lógico, quase ninguém vai querer fazer a tal contrapartida.
Acho justa a exigência de quem está concedendo a bolsa e tenho certeza de que o estudante pode e deve utilizar o serviço prestado como aprendizado, mas sem privilégios nem dispensas infundadas.
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