terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Afastado

Juiz afasta deputado da meia de comando da Câmara do DF

Ao conceder liminar, magistrado disse ver fortes indícios de 'banditismo institucionalizado'

BRASÍLIA

O juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, determinou ontem o afastamento imediato do deputado distrital Leonardo Prudente (sem-partido) do cargo de presidente da Câmara Legislativa de Brasília. Prudente ficou conhecido nacionalmente depois da divulgação de imagens em que ele colocava nas meias dinheiro oriundo de suposto esquema de propina. Há um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar as suspeitas de existência de corrupção no governo do Distrito Federal.

Em sua decisão, Ciarlini afirma que há fortes indícios de delitos e "banditismo institucionalizado". Segundo o juiz, é indispensável que o Judiciário se posicione com firmeza sobre os fatos. Ciarlini determinou o afastamento de Prudente ao conceder uma liminar pedida por um advogado. O deputado chegou a se licenciar do cargo, mas retomou o comando da Casa em 29 de dezembro.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100119/not_imp497864,0.php


Nota nossa: Alguma coisa precisa mudar em nosso país para que esses bandidos fiquem de fora do poder. Concordo que se deve presumir inocência até que se prove o contrário, mas precisa haver limites para tanto. Que limites seriam? Não sei.

Mas sei (e todos sabem) que a maioria dos políticos aproveita-se desse princípio para cometer todo tipo de crime e ficar por anos e anos, impune.

Não podemos continuar esperando que eles sejam julgados pelo povo e percam a próxima eleição, até porque eles usam boa parte da fortuna que conseguem por meios ilícitos, para, inclusive, comprar os votos que vão lhes garantir a reeleição.

A ordem deveria ser a mesma que é usada para qualquer um: foi pego fazendo m..., fica afastado até que se apure tudo. Ou ser filmado recebendo enormes quantias em dinheiro e escondendo, inclusive nas meias, não é prova suficiente para isso?

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