quinta-feira, 23 de maio de 2013

Ensinando errado

Esta eu peguei emprestada do Portal do Cerimonial, do Prof. Marcelo Pinheiro:
Blog e Romário ensinam, errado
O Blog do Juca, do jornalista esportivo Juca Kfouri, divulgou nota intitulada “Romário ensina”, cumprimentando o Deputado Federal por ter sido o único a se virar para a Bandeira Nacional, em solenidade realizada nesta segunda (22), em Brasília, dando como certa a postura durante a execução do Hino Nacional.
Na verdade, tanto Romário, quanto Juca, ensinaram, e errado, uma vez que a legislação não prevê este tipo de postura em relação aos Símbolos.
Em nota enviada ao Blog do Juca, o professor Marcelo Pinheiro, Diretor do Portal do Cerimonial, destaca que “[...]Não há na legislação brasileira, mormente, na destinada ao uso e culto aos Símbolos Nacionais – Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971 –  nenhuma referência à postura durante a execução do Hino Nacional, senão a de “[...] atitude de respeito, de pé e em silêncio, o civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações [...]”, conforme recomenda o Artigo 30 da legislação em epígrafe
 fonte: http://cerimonialista.com/blog-e-romario-ensinam-errado-sobre-postura-em-hino-nacional.html?fb_comment_id=fbc_591764990841392_25482767_591766464174578#f172c22b
Conforme já postamos aqui em outras oportunidades, ninguém tem que se virar para a bandeira no momento da execução do hino nacional. Não há nada de "bom tom" como já me disseram e não é uma posição de respeito.
Na foto vemos que somente o deputado Romário cometeu o equívoco. Os outros integrantes da mesa não se deixaram influenciar e permaneceram como deveriam ficar.

Um comentário:

  1. Romário pagou mico: se cada um se virar na direção da Bandeira vira um samba do crioulo doido. Isso vem, penso, da interpretação errada de dois ritos militares:

    1 - quando a tropa é muito grande e está perfilada frente à Bandeira, os comandantes das subunidades que estão mais afastadas - a primeira e a última - PODEM (não é "devem": é "podem") comandar respectivamente "oitavo à direita" e "oitavo à esquerda", para que o começo e o fim do perfilamento dêem um oitavo de volta para ficarem virados para a Bandeira.

    2 - quando um militar está andando pelo quartel às 8 da manhã ou às 5 da tarde e ouve-se o toque referente ao hasteamento ou arriamento da Bandeira, deve parar toda e qualquer atividade, VIRAR-SE EM DIREÇÃO À BANDEIRA (ainda que ela esteja distante e não possa ser vista) e prestar continência.

    Provavelmente foi daí que surgiu essa interpretação errada: isso se aplica aos militares, não ao civis, ainda mais quando se está num recinto fechado.

    Ao civis é cobrada apenas atitude de respeito e certamente ficar cada um virado para um lado não parece ser respeitoso (como não o é cruzar os braços ou colocar as mãos nos bolsos), sem contar que fica esteticamente feio, como mostra a foto.

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