segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Um é pouco

Hoje no site Ururau (reportagem aqui) temos a notícia de que várias empresas de ônibus estão fazendo a linha Campos-Farol de São Tomé, porque os usuários de transporte público que somente tinham a Viação Progresso, estavam reclamando muitíssimo da falta de ônibus.

A notícia é boa e a providência de não deixar somente uma empresa com o monopólio de uma linha de ônibus é melhor ainda.
Lembro-me de quando presidi uma comissão na Câmara Junior de Campos, hoje JCI, participei de uma reunião com os proprietários de empresas de ônibus de nossa cidade, e propus justamente o fim dessa exclusividade e quase apanhei, tamanha foi a reação negativa, principalmente do dono da empresa Progresso.
É fácil perceber que a concorrência faz com que os serviços melhorem.
Uma só empresa, como a que detinha a linha para Farol, usa e abusa dos passageiros, com um péssimo serviço, mesmo com a concorrência do transporte não permitido. O poder público tinha que intervir sim. 
O que não pode é as autoridades fazerem de conta que não vêem as inúmeras vans que fazem verdadeiras diabruras para chegar primeiro aos pontos lotados e apanhar muito mais passageiros do que são capazes de transportar com segurança, e as pessoas, sem opção, se sujeitarem a isso. 

Isso se dá porque muitas "autoridades" são as proprietárias desses veículos e contam com a cumplicidade de seus pares para fecharem os olhos para tanto desrespeito às leis de trânsito, ao código do consumidor e até mesmo ao bom senso.
Penso que o ideal seria ter também alguma limitação de prestadoras de serviços para evitar termos sete/oito/nove empresas brigando e colocando em risco os passageiros e os usuários das estradas. 
E o que é indispensável é a isenção da autoridade que tem o dever de fiscalizar e exigir dos permissionários, o serviço bem prestado, incluindo aí o respeito ao usuário, inclusive com cumprimento de horários.

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