Existem diversos tipos de discursos e ocasiões onde são usados. O que será dito e quanto tempo poderá ser utilizado também varia. Depende do local, do público, do momento, do objetivo do evento, se outros também vão discursar...
Um bom discurso deve ser curto! Tem que ser objetivo e logicamente direcionado ao que se destina. O Sr. Fulano de Tal num palanque político precisa falar para conquistar a simpatia (ou o voto) dos ouvintes. O mesmo Sr. Fulano de Tal paraninfo de uma turma de formandos, por exemplo, precisa “esquecer” de falar de si mesmo para destacar unicamente os formandos. Cabe até algum destaque à faculdade ou instituição formadora, mas a figura central é o formando.
Se um professor é homenageado e vai discursar nesta condição, precisa agradecer a honra de ter recebido tal comenda, mas naquele momento ele somente é coadjuvante numa solenidade onde os protagonistas são os alunos que concluem o curso.
Professores que falam de si mesmos e quase dizem que são tão bons que conseguiram formar aquela turma não estão com nada. Ao contrário, deve-se dizer que os formandos são tão bons que venceram todas as batalhas e conquistaram aquele instante onde se comemora sua formatura.
Muito proveitoso é o discurso que exalta as características individuais dos formandos (principalmente se numa turma pequena) onde um professor pode citar a alegria de um, a dedicação de outro, força de vontade, garra, superação etc, enaltecendo a vitória daquele grupo.
Mas é sempre preciso evitar o estilo “volta no quarteirão” de discursar onde quem fala fica dando voltas e mais voltas sem sair do lugar.
Por mais que pareça óbvio muitos se perdem e não estabelecem o início (saudação), o meio ( o recado a ser dado) e o fim, onde se dá o desfecho do que se quis dizer, podendo ser com uma frase de efeito ou uma citação de um texto. O tempo? Numa formatura, cinco, seis, oito minutos no máximo, é suficiente para dizer o que precisa ser dito, sem correr o risco de ser cansativo.
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