A genialidade para a imbecilidade impera na secretaria de
Comunicação do governo Rosinha. Por ordem, segundo contam, do
subsecretário, Rodrigo Cherene, os profissionais da imprensa se viram
obrigados a cobrir a diplomação a uma distância de 30 metros. Só
poderiam fotografar de perto do palco do teatro dois fotógrafos
servidores da secretaria de Comunicação, que se traveste de assessoria
particular do governo. Enquanto isso, profissionais sérios, que precisam
levar informação sobre diversos ângulos e com imagens de qualidade a
seus leitores tiveram que parar nos MIBs de plantão (os homens de preto
chamados de segurança).
Muito me estranha a escolha do local, já que somente convidados podiam presenciar um dos atos mais importantes após as eleições. Escolhido pela população — que foi às urnas, participou de campanhas nas ruas e compareceu aos manifestos convocados pela prefeita — esse grupo político se aproxima e se afasta dos seus governados de acordo com suas conveniências e necessidades. Hoje, a população (e a imprensa) deveria ficar longe, bem longe, de preferência do lado de fora. Um governo democrático que se preze deveria fazer desses eventos acontecimentos tão populares quando as campanhas que fazem de corpo a corpo, tão representativos quanto as manifestações para que ela, a prefeita, fosse mantida no posto e de tão grande público como a passeata contra a distribuição dos royalties. Nestas horas, eles procuram a imprensa e pedem presença da população. Mas quando o assunto é ser diplomado, nossa prefeita e vereadores preferem o ambiente seleto de um teatro moderno, com ar condicionado e longe do povão, que não estaria, digamos, vestido ao mesmo caráter. A diplomação mais parecia um baile de gala, em que a imprensa e a população não estavam convidados para dançar, apenas para assistir: a primeira a 30 metros de distância, a segunda, do lado de fora.
Muito me estranha a escolha do local, já que somente convidados podiam presenciar um dos atos mais importantes após as eleições. Escolhido pela população — que foi às urnas, participou de campanhas nas ruas e compareceu aos manifestos convocados pela prefeita — esse grupo político se aproxima e se afasta dos seus governados de acordo com suas conveniências e necessidades. Hoje, a população (e a imprensa) deveria ficar longe, bem longe, de preferência do lado de fora. Um governo democrático que se preze deveria fazer desses eventos acontecimentos tão populares quando as campanhas que fazem de corpo a corpo, tão representativos quanto as manifestações para que ela, a prefeita, fosse mantida no posto e de tão grande público como a passeata contra a distribuição dos royalties. Nestas horas, eles procuram a imprensa e pedem presença da população. Mas quando o assunto é ser diplomado, nossa prefeita e vereadores preferem o ambiente seleto de um teatro moderno, com ar condicionado e longe do povão, que não estaria, digamos, vestido ao mesmo caráter. A diplomação mais parecia um baile de gala, em que a imprensa e a população não estavam convidados para dançar, apenas para assistir: a primeira a 30 metros de distância, a segunda, do lado de fora.
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