No dia 13 de abril foi comemorado o Dia do Hino Nacional Brasileiro.
Para quem não conhece a história desta composição musical patriótica,
segue abaixo texto da cerimonialista e conselheira consultiva do CNCP
BRASIL, Yvone de Souza Almeida, que apresenta um apanhado histórico
sobre a trajetória do Hino Nacional. Entre outros cerimonialistas que
gostam e pesquisam esse tema estão Fredolino Antonio David, Francklin
Bezerra e o presidente do Comitê, Ronan Ramos de Oliveira.
Aniversário do Hino Nacional
Em 13 de abril o país comemora o Dia do Hino Nacional Brasileiro, uma
história curiosa que poucos brasileiros conhecem em sua plenitude. Houve
diferentes arranjos e letras, até que se oficializasse a atual, com
letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e música de Francisco
Manuel da Silva (1795-1865), inicialmente composta para banda. A música
foi adquirida por cinco contos de réis e passou a ser propriedade plena e
definitiva por decreto assinado pelo então presidente Epitácio Pessoa. O
hino, um dos quatro símbolos oficiais da República, foi oficializado
pela lei 5.700 de 1º de setembro de 1971, publicado no Diário Oficial de
2 de setembro de 1971.
Antes de ser conhecido como Hino Nacional Brasileiro, recebeu as denominações Hino 7 de abril e Marcha Triunfa.
No dia 13 de abril de 1831, na despedida de Dom Pedro I, que abdicou do
trono e voltou a Portugal, a composição de Francisco Manuel foi
executada com letra de Ovídio Saraiva, considerada ofensiva pelos
portugueses. Na coroação de Dom Pedro II a música recebeu novos versos,
de autor desconhecido e virou Hino do Império.
Instalada a
República, o governo provisório fez um concurso para a escolha de um
novo hino. Inscreveram-se 29 autores e a comissão julgadora escolheu
quatro para apreciação. O mais aplaudido foi o maestro Leopoldo Miguez,
também escolhido pelos jurados. Mas surpreendentemente, não se escolheu
nenhum e optou-se por manter o hino de Francisco Manuel da Silva, que já
era do agrado da população, mas que continuaria, no entanto, sem letra.
A composição de Miguez se transformou no Hino da Proclamação da
República.
Somente em 1909 apareceram os versos de Joaquim
Osório Duque Estrada. Mas sete anos depois ele era obrigado a fazer 11
modificações. A letra ganhou a chancela oficial no dia 6 de setembro de
1822, no governo de Epitácio Pessoa. O maestro Alberto Nepomuceno foi
quem fez a adaptação da música à letra, visto que Francisco Manuel havia
morrido cinco anos antes.
O hino oficial levou, portanto, 91
anos para ficar pronto. Autores de letra e música nunca se conheceram. O
compositor da música havia morrido cinco anos antes do autor da letra
ter nascido.
O hino brasileiro é reconhecido como um dos mais belos do mundo, pela harmonia de música e letra.
Aniversário do Hino Nacional
Em 13 de abril o país comemora o Dia do Hino Nacional Brasileiro, uma história curiosa que poucos brasileiros conhecem em sua plenitude. Houve diferentes arranjos e letras, até que se oficializasse a atual, com letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795-1865), inicialmente composta para banda. A música foi adquirida por cinco contos de réis e passou a ser propriedade plena e definitiva por decreto assinado pelo então presidente Epitácio Pessoa. O hino, um dos quatro símbolos oficiais da República, foi oficializado pela lei 5.700 de 1º de setembro de 1971, publicado no Diário Oficial de 2 de setembro de 1971.
Antes de ser conhecido como Hino Nacional Brasileiro, recebeu as denominações Hino 7 de abril e Marcha Triunfa.
No dia 13 de abril de 1831, na despedida de Dom Pedro I, que abdicou do trono e voltou a Portugal, a composição de Francisco Manuel foi executada com letra de Ovídio Saraiva, considerada ofensiva pelos portugueses. Na coroação de Dom Pedro II a música recebeu novos versos, de autor desconhecido e virou Hino do Império.
Instalada a República, o governo provisório fez um concurso para a escolha de um novo hino. Inscreveram-se 29 autores e a comissão julgadora escolheu quatro para apreciação. O mais aplaudido foi o maestro Leopoldo Miguez, também escolhido pelos jurados. Mas surpreendentemente, não se escolheu nenhum e optou-se por manter o hino de Francisco Manuel da Silva, que já era do agrado da população, mas que continuaria, no entanto, sem letra. A composição de Miguez se transformou no Hino da Proclamação da República.
Somente em 1909 apareceram os versos de Joaquim Osório Duque Estrada. Mas sete anos depois ele era obrigado a fazer 11 modificações. A letra ganhou a chancela oficial no dia 6 de setembro de 1822, no governo de Epitácio Pessoa. O maestro Alberto Nepomuceno foi quem fez a adaptação da música à letra, visto que Francisco Manuel havia morrido cinco anos antes.
O hino oficial levou, portanto, 91 anos para ficar pronto. Autores de letra e música nunca se conheceram. O compositor da música havia morrido cinco anos antes do autor da letra ter nascido.
O hino brasileiro é reconhecido como um dos mais belos do mundo, pela harmonia de música e letra.
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