Neste 01/01/2011, primeiro dia do ano, a grande massa de trabalhadores que recebem o salário mínimo poderá comemorar o grande aumento que lhes foi concedido.
Se você parar para analisar, verá que ao final do mês o salário recebido terá tido um acréscimo de R30, 00 (trinta reais), o que dá R$1,00 (um real) por dia.
Não é maravilhoso?
Não. Não é.
Mas se você olhar por outro lado, verá que R$30,00 não é nada não é nada,...
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NÃO É NADA MESMO!
Desde junho que se discute nas altas esferas do poder, se o aumento do salário mínimo será de 5,08% (R$535,90), ou se 7% (R$545,70) ou 7,845% chegando a R$550,00. Mas acabou ficando mesmo foi com 5,88%.
E percebo que o Senado Federal aprovou em apenas 5 (cinco) minutos aumentos que variam de 133% (para o cargo de Presidente da República) e de 61,8% para os parlamentares.
O senador Nelson Marchezelli chegou a afirmar que o aumento “foi razoável e justo”, no caso dos parlamentares.
Se o salário mínimo tivesse tido o reajuste que foi dado aos deputados e senadores, passaria a ser, a partir de amanhã, de R$825,18; se o aumento fosse igual ao dado ao presidente, o valor seria R$1.188,30.
Claro que para quem paga o salário ao seu empregado, um reajuste maior pode ser um peso muito grande, ainda mais se contarmos todos os impostos. Mas a grandiosa vergonha nacional que questiono, é o fato dos nossos "representantes" usarem índices de reajustes tão distintos quando o interesse é o dos trabalhadores em geral, e o próprio interesse deles próprios.