segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A formatura e a apresentação


Numa solenidade de Colação de Grau deve imperar o ritual universitário com toda pompa possível e a formalidade necessária.
A atuação do Mestre de cerimônias (voltaremos em breve ao assunto) deve obedecer critérios de seriedade e protocolos inerentes à solenidade, uma vez que a Outorga de Grau não é a festa de formatura. E isso pode acontecer sem que o ato seja cansativo ou “chato” para a platéia.
O roteiro, a vestimenta, a voz, a sobriedade do Mestre de cerimônias são necessários pelo caráter solene do evento. Sua atuação será bem diferente numa inauguração, numa posse ou numa entrega de prêmios.
Quando os formandos, querendo dar um ar de diferenciação na formatura, tomam para si a função de apresentadores, invariavelmente tornam um evento oficial e pomposo, numa brincadeira de final de curso, que não faz com que a cerimônia fique mais “leve”.
O que “pesa” são discursos longos e pouco objetivos, mensagens sem critério ou preparação e a falta de profissionalismo dos profissionais atuantes.
A “brincadeira” cabe, e bem, na hora do chamamento dos concludentes para receberem os canudos, quando para cada um é criado um pequeno texto com as características individuais, feita pelo Profissional ou por um ou dois formandos.
Fora isso, o Mestre de cerimônias deve ter a competência e o profissionalismo para conduzir a cerimônia como cerimônia mesmo, sem ser sisudo ou , muito menos, parecendo mal humorado.

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