sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Fifa, os políticos e as gafes no Rio de Janeiro

do UOL
Bruno Freitas, Ricardo Perrone e Thales Calipo
O evento de assinatura do acordo para que o Rio de Janeiro receba o IBC (centro de internet), o centro de imprensa da Copa de 2014 e a sede do COL (Comitê Organizador Local), nesta sexta-feira, foi marcado por uma série de gafes de políticos e dirigentes.
Joseph Blatter passou pelo primeiro constrangimento do dia ao chegar ao Palácio da Cidade, a sede da prefeitura, e não ter ninguém para recebê-lo. Na entrada, onde posou para fotos ao lado de políticos, percebeu, entre outras, a bandeira do COI (Comitê Olímpico Internacional). O dirigente reclamou da falta da bandeira da Fifa. Para contornar o constrangimento, o prefeito Eduardo Paes apontou para trás, onde havia a bandeira da Fifa e uma placa com a inscrição “Rio capital da Copa”.
Na hora dos discursos, Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa, e Blatter não tinham fones de ouvido para  a tradução simultânea. “Básico”, disse o prefeito, em inglês, dando um pito em seu estafe. Conseguir os fones não resolveu o problema. Os cartolas tiveram dificuldade para sintonizar o canal de áudio, chegaram até a deixar cair o aparato, e logo depois desistiram do equipamento.
Os dirigentes também cometeram suas gafes. Blatter chamou o governador Sérgio Cabral de vice duas vezes, e foi corrigido pelo próprio. “Bem, agora que estão todos satisfeitos com o protocolo....”, prosseguiu o suíço.
No final, Baltter tentou ser simpático e gerou mais constrangimento. “Espero voltar aqui no sorteio final, falando um português melhor”, disse o dirigente, em inglês. Arrancou aplausos efusivos de Cabral e dos demais políticos, que entenderam a frase como uma confirmação de que o sorteito dos grupos da Copa, em 2013, será no Rio. Mas Valcke esfriou a festa. “Voltar ao país”, sussurou o secretário-geral, desfazendo o mal entendido.

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