terça-feira, 1 de março de 2011

Abrir uma "igreja"

O Sociedade Blog trouxe ontem uma reportagem que teria sido publicada na Folha de São Paulo sobre instituições ditas religiosas.

É realmente fácil ver por todo lugar que passamos sempre uma nova portinha aberta com alguém gritando loucamente "em nome de Deus". É igualmente fácil vermos pessoas sedentas de conforto espiritual tanto quanto desprovidas de senso crítico, acreditando em tudo que se diz naqueles lugares, principalmente quando o assunto é a tão famosa "contribuição" para a "Casa do Senhor". Pessoas simples que muitas vezes vivem com muito pouco se dispõem a dar em nome de uma fé, de uma crença, sem perceber que, em muitas vezes e não em todas, aquilo não passa de um negócio.
E não estamos nos referindo àquelas instituições sérias com seus pastores comprometidos com o bem dos fiéis, que trabalham arduamente em até mais de um lugar para alcançar um objetivo verdadeiramentesublime. Criticamos aqui somente os espertalhões que vivem da exploração da fé.

Pela tal reportagem que pode ser vista em http://sociedadeblog.blogspot.com/2011/02/vou-abrir-minha-igreja-e-ja-volto.html, podemos contar 110 (cento e dez) "igrejas" abertas no ano passado somente até o mes de setembro.
Acho que tem uma letra de música que traduz um pouco da reportagem:

Templo é Dinheiro

Miami Bros.

Composição: DJason

Tu ta desempregado
Anda a pé sem um tostão
O seu bolso ta furado
O que entra cai no chão
Vou lhe dar um conselho
é melhor tu se ligar
Se tu quer ganhar dinheiro
Vai pra Igreja S.A.
Templo é Dinheiro
Chegando na Igreja
Faz um curso pra Pastor
E já estará pregando
A palavra do Senhor
Simula um milagre
Faz o cego enxergar
O surdo agora escuta
E o aleijado pode andar
Templo é Dinheiro
Pra ninguém desconfiar
Prega com convicção
Vai parecer uma micareta
Os fiéis tirando o pé do chão
Templo é dinheiro
Ninguém tasca eu vi primeiro
Os irmãos colaborando
de janeiro a janeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lingua Portuguesa

Piadinha sobre a língua portuguesa é difícil: AMÁ-LA ou AMAR-TE? O marido, ao chegar à casa, no final da noite, diz à mulher que já estava deitada: - Querida, eu quero amá-la. A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde: - A mala... ah não sei onde está, não! Use a mochila que está no maleiro do quarto de visitas. - Não é isso querida, hoje vou amar-te. - Por mim, você pode ir até Júpiter, até Saturno e até à p... que o pariu, desde que me deixe dormir em paz... ........................................................ Pouca gente percebe quando erra: o futuro do subjuntivo de verbo ver, na primeira pessoa é vir. É comum as pessoas falarem: "quando eu ver fulano"... O correto é dizer "Quando eu vir fulano"... ou "Quando eu vir tal coisa"... ...................................................... Um erro comum que acontece muito é dizer "anexar junto ...", o que configura uma tautologia, uma vez que anexar e juntar são palavras sinônimas. é igual a dizer "subir para cima" ou "entrar para dentro". Não deve ser falado. ........................................................ Apesar de derivar de benefício palavra correta é "BENEFICÊNCIA" e não beneficiência. ..................................................... Lendo algumas dicas de portugues no site UOL lembrei-me de uma dica da época de colégio para saber se haveria ou não crase antes do nome de uma cidade que era assim: "se vou a e volta da, crase há; se vou em e volto de, crase p'ra quê? ......................................................... O que é pior do que ouvir alguém pedir num supermercado: - "corta trezentas gramas por favor."? A grama é o que está nos jardins. O grama é unidade de peso. Portanto deve-se falar: duzentos ou trezentos ou quatrocentos ou quinhentos gramas. Devemos dizer um grama, dois gramas e não uma ou duas. ........................................................ Muita gente boa fala e escreve sobre o "erário público" de forma incorreta, uma vez que o sinônimo de erário é Tesouro Público. Sendo, portanto, redundante, o correto é dizer somente erário. ......................................................... A palavra é homenagem e portanto não se pode aceitar derivações como homenagiar ou homenagiado ...................................................... Xuxa Meneghel brigou com os "twitteiros" que criticam sua filha Sasha porque esta escreveu “sena” ao invés de “cena”. Xuxa então escreveu ... "vou pensar muito em colocar ela pra falar com vcs", quando deveria ter escrito colocá-la. ......................................................... Como não errar a sílaba tônica? ... Não diga “AZÍAGO”, diga AZIAGO Não diga “CATÉTER”, diga CATETER Não diga “CIRCUÍTO”, diga CIRCUITO............................ Não diga “CÔNDOR”, diga CONDOR Não diga “CRISANTEMO”, diga CRISÂNTEMO.......................... Não diga “FILÂNTROPO” e “MISÂNTROPO”, diga FILANTROPO e MISANTROPO (sempre com o “o” fechado)............................... Não diga “FORTUÍTO”, diga FORTUITO............................ Não diga “GRATUÍTO”, diga GRATUITO................................ Não diga “INTERIM”, diga “ÍNTERIM”. ............................ Fonte: Reinaldo Pimenta ....................................................... Muitas vezes ouvimos coisas que nos agridem os ouvidos: Rúbrica (acentuando-se o U) não existe: a palavra e a pronúncia é rubrica, onde a sílaba tônica é "bri". ...................................................... Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar à casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe: - Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, pergunta: - Dotô, eu levo ou deixo os pato? (Com ajuda da minha amiga Tais C.B.) Aproveitando o erro abordado no post "Propaganda negativa", tento esclarecer àqueles que precisam (com auxílio de Denise Apolinário): na indicação de tempo transcorrido, emprega-se HÁ (equivale a faz); Ex.: Há dois meses que ele não aparece. Ele chegou de São Paulo há uma semana. Na indicação de tempo futuro, emprega-se A. Ex.: Daqui a dois anos voltaremos. Ele partirá daqui a dois dias. ................. ..................................................... MIM não faz nada; quem faz sou eu. Evite dizer "para mim fazer", "para mim ver", "para mim beber"... o correto é "para eu fazer", "para eu ver", "para eu beber". Sempre que houver dúvida faça a seguinte pergunta: "quem vai fazer?" ou "quem vai ver" - a resposta será: "eu". .............................................. Outro grande erro que se comete é quanto ao particípio de alguns verbos: uns admitem duas formas, mas com outros, isso é absolutamente impossível. É o caso do verbo falar cujo particípio é e somente pode ser falado. Ouço muitas pessoas dizerem “eu tinha falo” (quando deveriam dizer “eu tinha falado) sem saber que estão na verdade se referindo ao membro sexual masculino. Então se um homem diz “eu tinha falo” certamente é um eunuco (foi castrado); se é uma mulher que diz, então não estamos verdadeiramente na presença de uma mulher... Um site muito interessante sobre língua portuguesa é http://www.paulohernandes.pro.br 24/07/09 Na maioria das vezes cometemos erros de gramática porque não nos aprofundamos o suficiente no estudo da nossa língua. Alguns erros chegam a ser infantis, uma vez que bastaria prestar um pouco mais de atenção. Uma dica que me serve muito é quanto a diferenciar “este” de “esse” O primeiro deve ser usado quando aquilo a que nos referimos “tá” perto: se “tá” perto ou “tá” aqui, fazemos a ligação do “T” de “tá” com o “T” de “esTe” . Usando tal raciocínio percebemos que precisamos usar a opção que tem “T” e então usamos “este” que tem “T” em sua grafia.